segunda-feira, 11 de maio de 2015

MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

A mesma medida 

Em uma conhecida passagem evangélica, Jesus afirma que cada um será medido com a medida que aplicar aos outros. 
Tem-se aí um princípio de justiça, já revelado no comando de amar ao próximo como a si mesmo. 

Pelo mandamento do amor, surge o dever de tratar o semelhante como se gostaria de ser tratado, se estivesse em seu lugar. 

A idéia básica é uma igualdade essencial entre todos os homens. 

Embora diferentes pelas posições que ocupam na vida em sociedade, nenhum possui essência apartada da dos demais. 

Evidentemente, há criaturas mais adiantadas, cuja bondade e sabedoria causam admiração. 

Entretanto, na origem e no fim todos se aproximam. 

Saídos da mais absoluta simplicidade chegarão à plenitude das virtudes angélicas. 

Enquanto percorrem a longa jornada, devem se auxiliar mutuamente. 

A lição cristã cinge-se basicamente à fraternidade. 

É possível sofisticar o pensamento e encontrar nuanças preciosas nos ensinamentos do Cristo. 

Mas é preciso cuidado para não esquecer o básico, nessa busca de detalhes, por valiosos que sejam. 

O essencial reside em aprender a olhar o próximo como um semelhante, um irmão de caminhada. 

Se ele se apresenta vicioso e de convívio pouco atrativo, nem por isso deixa de ser uma preciosa criatura de Deus. 

Justamente perante os equivocados do mundo, convém refletir sobre a igualdade da medida. 

À parte os Espíritos puros, que já percorreram todos os degraus da escala da evolução, os demais cometem erros. 

Mesmo homens bem intencionados por vezes erram. 

Não se trata de uma tragédia, na medida em que a vida propicia meios de reparar os estragos e seguir em frente. 

Uma visão estreita da Divindade pode levar à concepção de que Ela sempre está a postos para punir suas criaturas. 

Entretanto, não é assim. 

As Leis Divinas encontram-se escritas na consciência de cada Espírito. 

Elas visam à educação e à evolução dos seres, não a sua punição. 

O rebote do desconforto que a violação da lei provoca destina-se a incentivar a retomada do caminho correto. 

É possível ignorar os protestos da própria consciência um tempo, mas não indefinidamente. 

Sempre surge o momento em que ela fala alto e atrai as experiências retificadoras do mal cometido. 

Ocorre que o mesmo homem que encontra desculpas para seus equívocos, por vezes, é severo crítico do semelhante. 

Ao assim agir, molda em seu íntimo um juiz implacável. 

Quando chegar a sua hora de prestar contas dos próprios atos à eterna justiça, as medidas desse juiz severo é que lhe serão aplicadas. 

Ciente disso, convém treinar um olhar indulgente para as falhas alheias. 

Não se trata de tentar burlar a incidência da justiça divina, sempre perfeita. 

Mas de não valorizar em excesso a sombra e a dor e de compreender a falibilidade natural do ser humano. 


Pense nisso!

Redação do momento Espírita 




A maior Dor 

Qual é a maior dor? 

Você já pensou nisso? 

Um jovem deixou um bilhete aos familiares, pouco antes de cometer suicídio, e expressou no papel o que estava sentindo. 

Disse ele que a maior dor na vida não é morrer, mas ser ignorado. 

É perder alguém que nos amava e que deixou de se importar conosco. É ser deixado de lado por quem tanto nos apoiava e constatar que esse é o resultado da nossa negligência. 

A maior dor na vida não é morrer, mas ser esquecido. É ficar sem um cumprimento após uma grande conquista. É não ter um amigo telefonando só para dizer "olá". 

É ver a indiferença num rosto quando abrimos nosso coração. 

O que muito dói na vida é ver aqueles que foram nossos amigos, sempre muito ocupados quando precisamos de alguém para nos consolar e nos ajudar a reerguer o nosso ânimo. 

É quando parece que nas aflições estamos sozinhos com as nossas tristezas. 

Muitas dores nos afetam, mas isso pode parecer mais leve quando alguém nos dá atenção. 

É bem possível que esse jovem tenha tido seus motivos para escrever o que escreveu. 

Todavia, em nenhum momento deve ter pensado naqueles que o rodeavam.

Se pudesse sentir a dor de um coração de mãe dilacerado ante o corpo sem vida do filho amado... 

Se pudesse experimentar o sofrimento de um pai que tenta, em vão, saber do filho morto o que o levou a tamanho desatino... 

Se sentisse o desespero de um irmão que busca resposta nos lábios imóveis do ser que lhe compartilhou a infância... 

Se pudesse suportar, ainda que por instantes, a dor de um amigo sincero a contemplar seus lábios emudecidos no caixão, certamente mudaria seu conceito sobre a maior dor. 

Se você pensa que está passando pela maior dor que alguém pode experimentar, considere o seguinte: 

Uma mãe que chora sobre o corpo do filho querido que foi alvo das bombas assassinas, em nome das guerras frias e cruéis. 

Uma criança debruçada sobre o corpo inerte da mãe atingida por granadas mortíferas.

Um órfão de guerra que é obrigado a empunhar as mesmas armas que aniquilaram seus pais... 

Um pai de família que assiste o assassinato dos seus, de mãos amarradas. 

Enfim, pense um pouco nessas outras dores... 

Pense um pouco nos tantos corações que sofrem dores mais amargas que as suas. 

E se ainda assim você estiver certo de que a sua dor é maior, lembre-se daquela mãe que um dia assistiu a crucificação do filho inocente, sem poder fazer nada. 

Lembre-se também daquele que suportou a cruz do martírio mas não perdeu a confiança no pai, que tudo sabe. E se ainda assim você achar que é o maior dos sofredores, considere que talvez o egoísmo esteja prejudicando a sua visão. 

Pense nisso! 

Descobrir qual é a maior dor, é muito difícil. Mas a maior decepção é fácil de deduzir. 

É a daqueles que se suicidam pensando que extinguirão a vida e com ela todos os problemas. 

Esses saem do corpo, mas, indubitavelmente, não saem da vida e, muito menos, acabam com os problemas. 

Portando, por mais difícil que esteja a situação, nunca vale a pena buscar essa porta falsa, chamada suicídio. 

É importante lembrar sempre: por mais escura e longa que seja a noite, o sol sempre volta a brilhar. 

E por mais que pensemos estar na solidão, temos sempre conosco um amigo fiel e dedicado que jamais nos abandona: o Meigo Rabi da Galiléia. 

(Redação do momento espírita, baseado em mensagem volante sem menção do autor) 




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