domingo, 25 de maio de 2014

MENSAGEM DE AUTO-AJUDA

Ser Mulher Madura 

Nunca pense que a sua vida está chata, sem rumo, sem horizonte, sem brilho. Este momento de nuvens escuras de ligeiro estacionamento é necessário para o ciclo natural da sua vida. ”Renovação”.
Se estiver solitária, jamais se entregue ao primeiro pretendente que aparecer na sua vida mostrando-lhe um relacionamento mágico, Fantástico. É ilusão momentânea. Como Mulher Madura valorize-se sempre. Você tem qualidades, virtudes e beleza interior. Lute sempre pelos seus sonhos, objetivos e nunca permita que ninguém apague a luz ou o brilho da sua Alma, sua vontade de crescer de ser alguém útil capaz de transformar sua própria vida.

Está sozinha no momento? Pense que é uma fase. Preparação para seu crescimento Espiritual; purificando, amadurecendo e te moldando para ser uma pessoa melhor em busca de um “Amor”. O tempo se encarrega na hora exata, para você encontrar a sua cara metade. Então não seja apressada e não saía por aí, pegando qualquer um para não ficar sozinha. Não vai se machucar e depois se arrepender mais tarde.

Pense que existe um “Ser Superior” olhando para você e que no momento certo enviará a pessoa com afinidades com você e que será a pessoa que você sempre sonhou. Esse momento mágico tão esperado vai chegar! O importante é ter calma e sempre acreditando que em cada amanhecer nasce um novo dia em sua vida, e que você deve vivê-lo com toda intensidade como fosse o único dia de vida. Não fique Parada! Seja criativa, invente! Faça algo para você e por você. Dê uma tapinha na sua auto-estima; Vá as compras, mude o visual. Você é uma Mulher Especial! Acredite nisso! Seja sempre otimista. Sorria com tudo e por tudo. 

Se olhe no espelho. Serve aquele mesmo do banheiro. Deixe seu rosto refletir nele. Faça uma expressão bem feia. Depois diga a si mesma: Sou uma boba por estar com esse comportamento tão depressivo. Logo após dê um sorriso bem largo, uma gargalhada bem alta e diga para você mesma: “Eu sou Feliz” Eu posso Tudo, Sou Poderosa, Sou uma Mulher Maravilhosa!

Somos Mulheres capazes de renascer de lutar e sonhar por que somos Mulheres Maduras.

Seja Feliz! Hoje e Sempre!

Muita Luz!

Autora: Maria Galdina da Silva Barbosa 


26/03/2014 – Conceição do Coité/BA.
(Todos os direitos reservados)
(É proibida a cópia ou publicação sem permissão do Autor)


















CRÔNICAS

Alta Velocidade

Já fazia um bom tempo que aquele policial estava de olho naquele motorista apressadinho. Ele pensou: Amanhã esse malandro não vai me escapar. Vou pará-lo e lhe darei uma multa daquelas bem salgadas. O engraçadinho não perde por esperar.

No dia seguinte o policial fez o sinal para que o motorista infrator parasse. O motorista atendeu prontamente e parou o veículo. Sem perder tempo o policial foi logo dizendo: - Hã!...Hã! Bonito em! Até que enfim nos encontramos. Por acaso o senhor sabia que já faz um bom tempo que eu estava aqui a sua espera.

- Puxa vida seu policial! Sinceramente, sinto muito! Eu juro que eu não sabia, só fiquei sabendo disso há alguns minutos atrás e, como o senhor mesmo viu, eu vim o mais rápido que pude...

 
Autor: Edilson Rodrigues Silva
Fonte: recantodacronica. blogspot.com. br 


Uma Amiga Especial 

O jovem doutor ia passando pelo hospital quando ele viu um paciente passando a vassoura vária vezes no mesmo lugar. Ele estranhou aquilo e foi falar com o paciente. 

Olá! O senhor está ajudando na faxina? Muito bom! É bom ver que o senhor está colaborando com a higiene e a ordem do nosso querido hospital. Disse o jovem e orgulhoso médico.
- Não doutor! Eu não estou varrendo o chão. Eu estou coçando as costas da minha amiginha a formiginha. Disse o paciente.
- Amiguinha formiguinha! Curioso o médico abaixou-se para ver o que era. Nisso ia passando o diretor do hospital acompanhado de alguns estagiários. O diretor vendo aquela estranha e ridícula cena comentou com os estudantes:
- Jovens! ...Quando vocês estiverem trabalhando aqui tomem cuidado com esse paciente pois, com esse dai, já é o 15° colega que eu vejo cair na história dele. 



Autor: Edilson Rodrigues Silva 
Fonte: recantodacronica.blogspot.com.br 




Um Dentista Generoso 

No dentista: 
- Doutor quanto que o senhor cobra para tirar este dente aqui ó? 
- Um!...Bem! Vai ficar só 500 reais. 
- O quê! Aíiii! Caraca! Bati a minha cabeça! Que susto doutor! Eu vim aqui pra arrancar um dente e quase que o senhor me faz ter um ataque cardíaco e bater as botas por causa desse seu precinho camarada. Aposto que o senhor ainda vai falar que é preço de ocasião. Eu vou ter que pagar tudo isso só para o senhor fazer um serviçinho de um minuto? 
- Isso mesmo! Disse o dentista. 
- Isso é um abuso! Na verdade, isso é um verdadeiro assalto! Reclamou o inconformado paciente. 

- Não tem problema. Se o senhor quiser podemos fazer esse serviçinho em uma semana. Respondeu o calmo e tranqüilo dentista. 



Autor: Edilson Rodrigues Silva
Fonte: recantodacronica.blogspot.com.br 



















MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

A Questão do Tempo 

O vestibulando chega correndo ao local da prova, mas o portão se fecha à sua frente. Ele senta e desaba.
Tanto esforço. Tanta preparação. Tanto estudo. Tudo perdido por um atraso mínimo de segundos. 
O pedestre observa o sinal vermelho, mas decide atravessar correndo porque está atrasado para um compromisso. 
Freada brusca. Susto. Talvez ferimentos graves. Tudo por questão de um segundo de precipitação. O funcionário chega correndo, esbaforido, bate o cartão e vai para seu local de trabalho. Ali, precisa de alguns minutos para se recompor. Subiu as escadas correndo, porque os elevadores estavam lotados e ele não desejava se atrasar, a fim de não ter descontados valores ao final do mês em seu salário. 

Desculpas se sucedem a desculpas. Não deu tempo. Não foi possível chegar. Perdi o ônibus. O trânsito estava terrível na hora em que saí.. empo é nossa oportunidade de realização, que devemos aproveitar com empenho.A nossa incapacidade de planejar o tempo provoca a desarmonia e toda a série de contratempos. 

O tempo pode ser comparado a uma moeda. Se tomarmos de uma porção de ouro e cunharmos uma moeda, poderemos lhe dar o valor de um real. Este será o valor inscrito, mas o valor verdadeiro será muito maior, representado pela quantidade do precioso metal que utilizamos. As moedas do tempo têm uma cunhagem geral, que é igual para todos: um segundo, um mês, um ano, um século. Mas o valor real dependerá do material com que cunhamos o nosso tempo, isto é, o que fazemos dele. Para um correto aproveitamento desse tesouro que é o tempo, é preciso disciplina. 

Para evitar correria, levantemos um pouco mais cedo. Preparemo-nos de forma mais rápida, sem tanta "enrolação". Deixemos, desde a véspera, o que necessitaremos para sair, mais ou menos à mão, evitando desperdícios de minutos a procura disto ou daquilo. Sabe-se que o trânsito, em determinados horários, está mais congestionado, disciplinemo-nos e nos programemos para sair um pouco antes, com folga. 

Esses pequenos cuidados impedirão que percamos compromissos importantes, que tenhamos de ficar sempre criando desculpas para justificar os nossos atrasos, que tenhamos taquicardia por ansiedade ao ver o relógio dos segundos correr célere, demarcando os minutos e as horas. Na órbita das nossas vidas, não joguemos fora os tempinhos tantas vezes desprezados. 

Aproveitemos para escrever um ligeiro bilhete de carinho a alguém que esteja enfrentando momentos graves. Telefonemos a um familiar ou amigo que não vejamos há muito tempo. Cuidemos de um vaso de planta. Desenvolvamos idéias felizes para fazer o bem a alguma pessoa que saibamos necessitada. 

Valorizemos os minutos para descobrir motivos gloriosos de viver, para aprender a amar a vida e iluminar o nosso caminho.

Fonte: Vereda familiar - cap. 3 Uma razão para viver - cap. O grande tesouro.



O Que devo á minha Mãe 

Contemplando uma criança que dorme tranqüila, no berço, descobrimos o quão frágil é o ser humano e o quanto deve a uma mulher chamada mãe. Quem quer que olhe para o próprio umbigo há de recordar da estreita ligação para com sua mãe que, durante nove meses, o alimentou, agasalhou, abrigou e protegeu em seu ventre. E as primeiras noções de vida todos as receberam de nossa mãe. Foi ela quem nos apontou o jardim e nos fez descobrir a borboleta colorida, a flor e o espinho, a chuva e o sol, a beleza do arco-íris. 

Enquanto nós seguíamos as formigas do jardim, no seu ir e vir de carregadeiras incansáveis foi ela quem nos falou da persistência e do trabalho. Enquanto nos apontava a aranha, tecendo a sua teia, após o vento forte a ter destruído mais de uma vez, foi nossa mãe quem nos falou da paciência e dos milagres que ela produz. 

E quando, nas primeiras brincadeiras, alguém nos derrubava, era sempre ela quem nos lecionava o perdão. 
Quando começamos a perceber as diferenças entre crianças e adultos, velhos e moços, foi nossa mãe quem nos segredou aos ouvidos os valores do respeito e da consideração. Na infância ela consertou nossos brinquedos, costurou a roupa nova para a boneca que havia sido esquecida na chuva. 

Na adolescência, mais de uma vez consertou-nos o coração despedaçado pelos primeiros pequenos reveses no namoro. Nosso primeiro sorriso foi a imitação do seu e foi ela quem nos ensinou a utilizá-lo para quebrar o gelo, ou para iniciar um pedido de desculpas. Enquanto pequenos, ela nos fez sempre sentir protegidos e amados. Quando a curiosidade nos fez estender o dedo em direção ao besouro e ele grudou ali, foi para ela que corremos, em busca do socorro. 

Quando o cãozinho pulou e nos fez cair, lambendo-nos o rosto, em manifestação de carinho, apavorando-nos, foi ela quem nos tomou nos braços, sossegou e depois nos ensinou que, por vezes, as criaturas não sabem expressar muito bem seu afeto e que as devemos ensinar. Foi ela quem nos desvendou o segredo das cores, dos números e das letras, mesmo antes de adentrarmos os bancos escolares. E tudo de maneira informal, como uma doce brincadeira que nos permitia aprender, sem cansar. 

Incentivando-nos à pesquisa, quantas vezes ela nos permitiu incursões de aventura em seu armário e suas gavetas, deixando-nos descobrir tesouros maravilhosos, entre bijuterias, colares, anéis, lenços e tantas outras coisas miúdas, que eram todo nosso encantamento. 

Seus livros foram os primeiros que nos enriqueceram o intelecto. Livros usados, marcados a caneta, lápis ou pedacinhos de papel. Livros cheios de anotações que nos ensinaram como se devia ler, anotando, perguntando, pesquisando. As músicas de sua predileção foram as que nos embalaram a infância, junto com as canções da sua voz que nos acalmavam nas noites de chuva forte, raios e trovões. E, mais do que tudo, porque desde o primeiro instante detectou que somos um Espírito imortal, plantou com imenso carinho a lição do amor em nós. 

Seu intuito era que o que quer que nos tornem a serviço do mundo soubesse que, acima de tudo, onde quer que estejamos o que quer que façamos o ser a quem devemos sempre servir é nosso irmão em humanidade. 


Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 16, ed. Fep. 



As Quatro Estações da Vida 



Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a Criação. Como num poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria. 

Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas. 

Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... Como as tempestades de verão. Mas a vida corre célere. E um dia - que surpresa - a força do verão já se foi. 

Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono. Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras - de folhas douradas e céus de cores incríveis - traduzem bem esse momento de nossa vida. No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo. 

Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve. Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências. Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados. Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma. 

Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. De a primavera levar pela vida inteira a espontaneidade e a alegria. Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados. A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa idéia. Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça. Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade. 

Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito. Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera. 



Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep












KIGO (ESCRITA FEITA COM PINCEL)

“KIGO” (Escrita feita com Pincel)

A partir das dezenove horas, quando não havia exibição de filmes no período de descanso que se seguia ao jantar, Meishu-Sama dedicava-se a escrever as letras da Imagem da Luz Divina e do Ohikari. Nesses momentos, ele também ouvia rádio. Nos dias de calor chegava até a escrever com um dos ombros de fora. Realizava esse labor durante uma hora ou uma hora e meia. Sua destreza era sobre humana; fazia de cem a duzentas imagens e de seiscentos a setecentos Ohikari em uma hora. Por isso, os três servidores que o auxiliavam tinham de ser ágeis e trabalhar no mesmo ritmo, executando o serviço com perfeita sincronização.

Meishu-Sama dizia: “Esta é uma verdadeira linha de montagem”, E mais: “Eu tomo o partido da eficiência”. Sorrindo, acrescentava: “vocês levarão pelo menos três anos para se tornarem hábeis”. As letras que ele escrevia ficavam impregnadas de uma energia extraordinária e de um amor infinito, exercendo enorme atração. Certo calígrafo louvou-o:”É uma arte maravilhosa. Insuperável, mesmo exercitando-se a vida inteira”.

Nossa época, o Museu de Belas Artes acabara de ser construído. Por isso, após terminar o “Kigo”, Meishu-Sama ficava até ás vinte e uma hora lendo e pesquisando livros sobre Arte. Os principais eram a coleção de Eumorfopoulus, e os cadernos de Hakutsuru e Seissanso-Seisho (pertencentes ao Museu de Belas Artes Nezu). Além disso, lia coletâneas de obras universais o Taisho Meikikan etc.

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 







Massagens nos Ombros

Ás vinte e um horas Meishu-Sama descansava, escutando noticiários pelo rádio. Enquanto isso, os servidores faziam-lhe massagens nos ombros e, também nos de Nidai-Sama e da tia. Todos afirmavam com unanimidade que os ombros de Meishu-Sama eram extremamente macios, sem nenhum enrijecimento. Não raro as purificações dos servidores eram amenizadas pelo simples fato de lhe fazerem massagens. Alguns deles, muito satisfeito, diziam: “É um prazer massagear os ombros de Meishu-Sama. Recebi inúmeras bênçãos com essa prática”. 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. – Pág.(18 a 24)

JOHREI PARA OS SERVIDORES


 
Johrei para os Servidores

Ás cinco da tarde, hora do noticiário, Meishu-Sama ligava o rádio e afetuosamente ministrava johrei nos servidores em purificação. Em apenas alguns minutos eles recuperavam as energias e voltavam a servir com gratidão e constância. Os pedidos de johrei geralmente eram feitos na hora da refeição matinal. O simples fato de a pessoa fazer o pedido muitas vezes já era o suficiente para que seu sofrimento desaparecesse. O mesmo acontecia com as pessoas gravemente enfermas, que ás vezes recebia graças apenas com uma prece solicitada por telegrama.

Ainda que estivesse muito atarefado ou cansado, Meishu-Sama dizia: “Aquele que estiver purificando, diga-me sem cerimônia”. Ministrava johrei nos familiares ou nos servidores imparcialmente, sem distinção alguma. Se, devido ás suas inúmeras tarefas, uma pessoa em purificação fizesse cerimônia em lhe pedir johrei, Meishu-Sama repreendia-a: “A cerimônia é um pecado. Por que não me pede johrei ao invés de ficar sofrendo?” nessas condições, quando algum servidor era acometido de um mal repentino o fato era comunicado a Meishu-Sama, que dizia: “Traga-o imediatamente” e com todo prazer lhe ministrava johrei.

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 





Jantar – Cinema 

Ás cinco e meia da tarde Meishu-Sama tomava outro banho e folheava os jornais vespertino. Como fazia de manhã assinalava os títulos com um lápis vermelho. Ás vinte e três horas, reunia os jornais matutinos e vespertinos e pedia que um servidor os lesse para ele. O jantar era ás dezoito horas. Nessa ocasião, a família toda se reunia , podendo-se observar um ambiente familiar harmonioso e agradável. Quando uma pessoa mais íntima era convidada as conversas tornavam-se ainda mais animadas, formando-se uma atmosfera de tanta alegria que dava a impressão de um jantar nos Paraíso Terrestre. 

Nos dias ímpares, após o jantar, exibiam-se filmes para recreação dos servidores, em Sakemi, e Meishu-Sama também comparecia acompanhado de Nidai-Sama. Ele gostava muito de cinema, e costumava dizer: “Indo ao cinema, ficamos mais inteligentes”, Caso algum servidor não assistisse ao filme devido aos seus afazeres, Meishu-Sama até o repreendia: “Devia ter ido e deixado o serviço da cozinha para depois. Não se devem perder filmes como esses”.

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP.

CONSAGRAÇÃO DE OHIKARI (LUZ DIVINA)

Consagração de Ohikari (Luz Divina) 

Ao meio dia, Meishu-Sama fazia consagração de Ohikari, sempre ouvindo, notícias pelo rádio. Nem sempre a consagração era a essa hora, mas infalivelmente no momento em que estivessem irradiando algum noticiário. Ele consagrava o Ohikari elevando-o á altura da testa. Dizia: “Bastaria eu escrever a letra, mas, como existe johrei, devo elevar ainda mais a energia transmitida no ato do johrei se tornava ainda maior.

Escrevendo seus manuscritos, conferenciando com visitantes e até mesmo consagrando Ohikari, Meishu-Sama ouvia noticiários. Ele dizia: “A cabeça e os ouvidos estão desocupados”. Fazia questão de ouvir os noticiários para compreender o significado dos acontecimentos do Japão e do mundo e de acordo com eles, desenvolver a obra Divina de construção do Paraíso Terrestre. 

Certo dia, Meishu-Sama conversava com um professor e ao mesmo tempo, ouvia rádio e fazia um trabalho. Num canto da sala um acompanhante ouvia a conversa sob enorme tensão. No meio do diálogo, Meishu-Sama disse ao interlocutor que, no rádio, estavam falando sobre determinadas coisas – “É?!... eu estava tão distraído!” disse o outro. O acompanhante que assistia á cena, ficou impressionado, pensando: ”Como Meishu-Sama é extraordinário! Consegue perfeitamente dedicar-se ao trabalho, ouvir o noticiário e, simultaneamente, manter uma conversa. Não pode ser um homem comum”. 

Meishu-Sama sempre dizia: “Trabalho dez vezes mais do que qualquer homem”. Neste aspecto, lembra o príncipe regente Shotoku, que ouvia dez pessoas ao mesmo tempo, coisa impossível para uma pessoa comum. Uma noite, Meishu-Sama ditava “Suntetsu” (texto breve e humorístico, de teor satírico) enquanto alguém lia para ele um artigo sobre Arte. A certa altura, um servidor veio pedir-lhe johrei. Ele ministrou-o sem interromper o que estava fazendo. Ações como essas seriam próprias de um homem comum?


Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 



Construção de Jardins Passeios – Apreciação Obras de Arte 

Meishu-Sama almoçava aproximadamente ao meio dia e meia. Após a refeição, quando não tinha visitas a fazer, conferenciava com Dirigentes da igreja ou pessoas ligadas á Arte. Ás vezes ministrava johrei nos Dirigentes ou pedia que lessem para ele os textos que havia ditado o relato de graças alcançadas pelos fiéis ou artigos enviados por outras pessoas.

Mesmo nos dias em que havia muito visitantes, Meishu-Sama encerrava as visitas impreterivelmente ás três horas da tarde. Chovesse ou ventasse, ia, então, inspecionar as obras da Terra Celestial- O Solo Sagrado de Atami, que estavam em pleno andamento. Não só nessas ocasiões, mas todas as vezes que saía, estava sempre acompanhado por Nidai-Sama. A construção dos jardins da Terra Celestial e da Terra Divina, o Solo Sagrado de Hakone- fosse uma árvore, um gramado, uma pedra logicamente obedecia á vontade de Meishu-Sama. Mas ele dava orientações, sobretudo em relação a pontos extremamente vitais. 

“Quando estou neste lugar- dizia as idéias geniais me vêm espontaneamente; por isso, ajo de acordo com essas idéias”. Isso não acontecia somente com a construção de jardins. Meishu-Sama executava tudo segundo os desígnios de Deus. Pode-se falar verdadeiramente em uma Fonte de sabedoria Divina. “Voltando da Terra celestial, quando o tempo estava bom, Meishu-Sama descia do carro e passeava pela cidade de Atami, andando a pé até o Hekiun-sô”. Quando não ia á Terra Celestial, passeava pelo jardim, levando consigo uma tesoura. Para esse passeio, reservava uma hora especial do seu dia atarefadissimo, incomum na vida de um homem qualquer. Isso era de real importância para descansar o cérebro de aquele ser tão extraordinário. 

Meishu-Sama sempre dizia: “Não devemos deixar que o trabalho nos perseguisse; nós é que temos de persegui-lo. E não devemos realizá-lo com sofrimento; se não trabalharmos alegremente, ele não terá nenhuma utilidade”. De fato, embora Meishu-Sama determinasse suas tarefas diárias com muito rigor, nunca mostrava um mínimo de aflição, executando-as cômoda e alegremente, toadas os dias. Sobretudo no verão, quando moravam em Hakone, Meishu-Sama tinha o hábito de passear pelos jardins, acompanhado de Nidai-Sama e de uma tia, num breve descanso após as refeições.

Nesses passeios, observava cuidadosamente os lírios, as azaléias, o “hagui”, os bordos, os musgos etc. Quando se encontrava com o jardineiro que cuidava dessas plantas, sempre lhe dirigia palavras impregnadas de amor: “Muito Obrigado”; seja qual for a árvore, mesmo pequenina, se a cuidarmos bem, logo se tornará uma bela árvore”. Ou comentava com Nidai-Sama, a respeito dos fiéis:”Como estará este jardim quando os fiéis vierem aqui? Será que, por ocasião da próxima visita, estará plenamente florido? Seria bom “se eles pudessem admirá-lo na época certa”. Poderíamos claramente compreender a admiração especial que Meishu-Sama tinha pelas obras de arte, ao termo contato com as obras-primas expostas no Museu de Hakone.

Aliás, em sua vida diária, ele estava em contato permanente com diversos objetos artísticos. Sua vida estava intimamente ligada á Arte. Durante seu breve descanso vespertino, arranjava tempo, a cada dois ou três dias, para mudar e apreciar as porcelanas, as estátuas e os quadros. Além disso, organizava e fazia pesquisas. De vez em quando visitava os museus de Belas-Artes e históricos de Tóquio, sendo um assíduo freqüentador de exposições. Meishu-Sama viajava duas vezes por ano á região Kansai na primavera e no outono. Um dos seus objetivos, ao realizar tais viagens, era captar as belezas da região. Se durante as entrevistas surgissem discussões sobre Arte, isso era motivo de grande alegria para ele. 

Após a construção do Museu de Belas-Artes, em Hakone, Meishu-Sama ia lá diariamente, mesmo em dias de chuva ou de vento, a fim de dar orientações sobre a exposição das obras. Preocupava-se com os mínimos detalhes. Antes de cada exposição fazia, no Solar da Contemplação da Montanha um minucioso estudo sobre as obras a serem expostas, preocupando-se com sua ordem, posição, harmonia com as demais obras etc. Nos dias em que não fazia visitas, ficava aproximadamente até ás cinco da tarde ditando ou corrigindo textos. Ás três horas, tomava um lanche leve (chá com doces), ouvindo notícias pelo rádio. Gostava muito de doces, que comia duas ou três vezes por dia, e dizia: “As pessoas saudáveis gostam de doces”. 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil)- Vol. III
(Edição da Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
2. Edição- Julho/1986 – São Paulo/SP. 







EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia a Todos!

Meu nome é Ronie Anderson de Freitas Ferreira, sou messiânico há um ano e dedico no Johrei Center Bragança Paulista – São Paulo.Hoje gostaria de compartilhar com toda a grande transição ocorrida na minha vida, após receber Johrei e conhecer os ensinamentos de Meishu-Sama.

No ano de 2012, prestava serviços de corretor de imóveis a uma imobiliária como autônomo e estava há 1 ano sem conseguir concretizar uma venda sequer. Devido a isso, as dificuldades financeiras passaram a gerar um profundo desânimo, principalmente em relação à profissão.

Não sentia mais vontade nem para levantar da cama, pois estava com medo e falta de coragem para enfrentar a vida. Essa situação durou dez meses.Até que, no final de dezembro de 2012, recebi meu primeiro Johrei, ministrado pela irmã de minha namorada. Nesse dia, senti uma sensação de paz interior e tranquilidade que achava que não viveria mais. Assim, em janeiro de 2013, junto com minha namorada, procuramos o Johrei Center, na cidade de Bragança Paulista.

Fomos atendidos com muito carinho e atenção por uma missionária. Ela ouviu atenciosamente meu desabafo e orientou-me a receber Johrei por 30 dias diariamente.No terceiro dia de Johrei, devido a ansiedade que sentia por não conseguir efetuar nenhuma venda, recebi tarefa em começar a participar do culto matinal antes de me dirigir para o trabalho e me empenhar para agradecer, por meio da gratidão diária, tudo que estava passando.

Essa tarefa foi difícil, pois como eu poderia agradecer uma situação que só me trazia sofrimento? Mas, por outro lado, com o recebimento do Johrei já sentia que estava ganhando mais energia e meu estado de ânimo melhorava a cada dia.Então, resolvi me desafiar e praticar a tarefa, apesar de não ver nenhuma mudança com relação ao trabalho.Nesse período, vivi alguns momentos de desânimo e vontade de desistir, mas justamente ai que recebi uma orientação do ministro responsável que passou a me acompanhar de perto e que mudou meu destino.

Ele me mostrou que, apesar de estar passando por toda essa dificuldade, Deus não tinha permitido faltar nada para minha subsistência. Graças ao Johrei, eu já estava me libertando do medo, tristeza, angustia e ansiedade. O que estava faltando era mudar o meu pensamento, de egoísta para altruísta.

Como sou vendedor, o meu sentimento com relação aos futuros compradores, precisava estar voltado para a felicidade dos mesmos. Por isso, mais do que vender apenas e fechar um negócio, era fundamental minha transição interior, buscando com sinceridade corresponder ao sonho dos clientes em adquirir um imóvel para se tornarem mais felizes. Afirmou-me que, quando reconhecemos de verdade nosso egoísmo e materialismo é que se abrem as portas do nosso coração para mudarmos. Passou-me a tarefa de que, assim que realizasse a primeira venda, eu tivesse a postura de oferecer minha sincera gratidão por intermédio de um donativo.

Foi nesse instante, que reconheci o meu verdadeiro sentimento que era apenas de receber minha comissão. Até então vinha dedicando intensamente visando o meu interesse, o meu fortalecimento e para resolver os meus problemas. Através dessa orientação passei a observar qual a necessidade das pessoas? O que as deixariam felizes? Qual imóvel eu tinha e o que poderia oferecer para elas?

Então, com o sentimento renovado, passei a dedicar diariamente com obediência e empenho. Busquei, no trabalho, fazer pequenas praticas altruísta como levar minibana (pequeno arranjo de flores) e colocar nas mesas da recepção e dos colegas da imobiliária desejando levar luz e clarear a atmosfera espiritual da empresa. Comecei a servir café para meu chefe e colegas e me esforcei em receber Johrei diariamente e materializar uma Gratidão diária.

Em abril, após 60 dias de dedicação diária, consegui realizar a venda dos dois primeiro imóveis. Recebi um valor muito significativo e pude expressar o meu mais sincero e profundo sentimento materializando minha Gratidão. Consegui quitar todas as dívidas e ainda fiquei com 50% do valor para minha manutenção até a próxima venda

Graças as orientações e ensinamentos de Meishu-Sama, aliado as práticas que estavam me transformando num ser mais altruísta, e principalmente ao Johrei que recebia diariamente, o meu desejo de evoluir na fé e servir em outro nível fez com que eu manifestasse o desejo de também transmitir a Luz Divina por meio do Johrei às pessoas.

Assim, no dia 25 de abril, tive a permissão de me tornar membro da Igreja Messiânica, recebendo o Ohikari (medalha da Luz Divina). A partir daí, firmei o compromisso de dedicar no plantão às segundas-feiras, na ministração do Johrei, na limpeza e na locução do Culto Matinal. Com a mudança ocorrida na minha vida, meus amigos e parentes começaram a me observar e passei a encaminha-los para a Igreja.

Em junho de 2013 fui agraciado com um novo empreendimento em outra construtora. Nesse novo trabalho tive a permissão de Deus e Meishu-Sama de realizar muitas vendas. Em sete meses de trabalho, realizei a venda de 20 imóveis, que é um número elevado para o mercado de Bragança Paulista. Estou sendo considerado o recordista de vendas dessa construtora. Mediante a tantas graças recebidas e a transformação de meus pensamentos e sentimentos, reconheci que, a missão do homem, é realmente servir ao próximo, acompanhando e cuidando para que se tornem altruístas e espiritualistas.

Tive a permissão de encaminhar sete pessoas do meu convívio para conhecer a Igreja e já me tornei pioneiro da salvação na vida de uma delas. Meu padrasto, minha namorada e meu irmão trabalham comigo hoje e toda a família vem prosperando.Dentro do Johrei center passei a acompanhar e cuidar de três famílias e atender pessoas de primeira vez e frequentadores. Atualmente assumi a missão de responsável de jovens e estou muito feliz por estar contribuindo com minha experiência de fé para a formação de todos que estão ligados a mim.

A gratidão e felicidade que sinto por Deus e Meishu-Sama em estar aqui, hoje, relatando a todos a minha mudança de egoísta para altruísta é muito grande. Por isso desejo finalizar apresentando o que aprendi com essa experiência. Primeiro entendi que o mundo invisível, o mundo do pensamento e sentimento é que move esse mundo que vivemos e o johrei é o grande veículo que nos desperta para essa verdade.

Aprendi que o segredo da prosperidade está em agradecer verdadeiramente por todas as coisas que Deus nos proporciona e materializar isso através da oferta de gratidão, pois seu desejo é que nos tornemos pessoas espiritualistas e altruístas.

Quando deixamos nossos problemas de lado e passamos a olhar as pessoas que nos rodeiam desejando realmente faze-las felizes, nossa energia para viver e servir se transformam em Luz e nós somos os maiores beneficiados.

Por isso eu afirmo que graças a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados e a todos que cuidaram e me fortaleceram na Fé, eu sinto que renasci como verdadeiro filho de Deus.

Meu objetivo é contribuir efetivamente para a Construção do Paraíso nessa Terra.

Muito Obrigado!

Ronie Anderson de Freitas Ferreira 

Johrei Center Bragança Paulista/SP.
Culto Mensal de Agradecimento
(Solo Sagrado de Guarairanga/SP.)
01/05/2014







EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (BRASIL)


Bom Dia a Todos!

Meu nome é Katia Vaqueiro Zacharias, sou membro há 3 anos e dedico no Johrei Center Belém ligado a Área Tatuapé – São Paulo. Hoje, gostaria de compartilhar com toda a importância da purificação na nossa vida, e como ela serve de caminho para nos encontrarmos com Deus e Meishu-Sama. 

Conheci a Igreja Messiânica Mundial do Brasil em fevereiro de 2011, por intermédio de um colega de trabalho. Nessa época, me encontrava com forte depressão devido ao termino de um relacionamento de oito anos. Ele, vendo-me abatida e triste, entregou-me uma revista Izunome. 

Li a revista com bastante interesse e senti grande afinidade com tudo que ali estava escrito. Procurei na internet o Johrei Center mais próximo de minha residência e, no dia seguinte, me dirigi para lá em busca de alívio. Mesmo estando perto do horário de encerramento das atividades, um missionário me acolheu com enorme sorriso. Após dar-me as primeiras explicações, ele ministrou o meu primeiro Johrei. No início chorei bastante, mas assim que encerrou a ministração, senti um bem estar inexplicável! 

Isso me motivou a conhecer mais sobre a Igreja e logo iniciei as aulas de Princípios Messiânicos. Graças ao Johrei e aos ensinamentos, fui superando a purificação da depressão e, um mês após conhecer o Johrei, tive a permissão de receber a medalha da Luz Divina (Ohikari) e me tornei membro. 

Passei então, a dedicar semanalmente fazendo plantão de Johrei e minha vida pessoal se estabilizou e se harmonizou completamente. Com isso comecei a desejar conduzir meus familiares para esse caminho.
Como resido com meus pais, estes sofriam muito em decorrência da postura de meu irmão, pois ele fazia uso de bebida alcoólica e devido a isso, já havia perdido o emprego e a confiança daqueles que o amavam, principalmente de sua noiva. Por isso, só o criticávamos, mostrando o quanto causava desarmonia no lar. Essa situação gerava grande sofrimento para todos. 

Depois de muita briga e desespero, perguntei-lhe se queria sair daquela condição. Chorando compulsivamente, respondeu que sim e eu me comprometi a ajudá-lo. Liguei para o Johrei Center e pedi a ministra que me atendesse com urgência. Meu pai, na mesma hora, nos levou até lá. Fomos recebidos pela ministra. Enquanto eu relatava a situação, meu irmão chorava e pedia ajuda. 

A ministra explicou, com muita paciência, que a postura da nossa família, diante desta purificação, não estava correta. Disse-me que meu irmão estava redimindo as máculas da nossa linhagem e da maioria da humanidade e que ele tinha sido escolhido por Deus. Portanto, ao invés de criticá-lo, deveríamos agradecer pela grande missão que lhe foi atribuída. 

Orientou-me que esta era a primeira mudança que deveríamos fazer. Depois me perguntou se eu ministrava Johrei nele todos os dias. Respondi que não, pois tínhamos horários diferentes. Naquele momento, ela me mostrou a grande oportunidade que eu perdia de me tornar a pioneira da salvação na vida de meu irmão. 

Então, recebi a tarefa de salvá-lo com o Johrei e de unir minha família para uma nova atitude diante da missão daquela purificação. Voltamos para casa e tomei a decisão de praticar a orientação recebida. Assim, falei com meus pais sobre a importância de compreendemos e agradecermos a purificação do meu irmão, e assumi o compromisso de ministrar Johrei nele com assiduidade. A partir daí, ele foi gradativamente se fortalecendo e perdendo a vontade de beber. A família se unia a cada dia apoiando-o e assim, ele retornou ao trabalho, ao seu noivado e reconquistou a confiança de todos. 

Com essa transformação, ele despertou para a importância de ministrar o Johrei e, no mês de março de 2012, recebeu o Ohikari. A sua noiva e minha mãe, também se sentindo muito felizes e vendo todas essas mudanças, ingressaram na fé logo em seguida. Depois foi minha tia e o último a tornar-se membro foi o meu pai. 

Atualmente, estou dedicando como assistente de ministro, e acompanho oito assistentes de família, que estão comprometidos em se empenhar na realização das reuniões de Johrei nos lares e na assistência aos familiares. Nosso objetivo é transformar os lares em modelos de lares de luz. 

Em todos os locais de minha atuação, procuro levar a luz do Johrei e os ensinamentos. Já tive a permissão de encaminhar 4 pessoas do meu trabalho que já se tornaram membros. Com estas vivências, aprendi o significado de nascer de novo como verdadeira filha de Deus. Eu não imaginava que a minha purificação e a de meu irmão fosse o caminho para conhecer o Sagrado Johrei e, assim, me tornar a pioneira da salvação de minha família e de outras pessoas. 

A felicidade que sinto hoje não tem como mensurar. Por isso, desejo ampliar com todos aqueles que acompanham a importância das práticas básicas da fé, com o objetivo de ganhar proteção para ultrapassarmos as purificações, salvando o maior número possível de pessoas. 

Hoje, além de agradecer a Deus, ao Messias Meishu- Sama, e aos meus antepassados por todas as graças e milagres recebidos, quero manifestar minha profunda gratidão às pessoas que foram fundamentais, para que eu pudesse estar aqui, relatando aos senhores, a minha experiência de fé. 

Agradeço a ministra responsável pela valiosa orientação, ao missionário que me acolheu com muito amor, ao meu irmão que foi escolhido como redentor das máculas da nossa família e ao meu colega de trabalho que foi o pioneiro da minha salvação e me mostrou o caminho para a felicidade. 

Muito obrigada. 

Kátia Vaqueiro Zacharias 

Johrei Center Belém/SP.
Culto Mensal de Agradecimento
(Solo Sagrado de Guarapiranga/SP)
06/04/2014)