EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (ÁFRICA)
Tenho 53 anos e sou dedicante do Johrei Center Maxaquene. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Moçambique em 2007, por intermédio do senhor José Alves Mandlate, que também é messiânico, por sofrer com doenças, maus sonhos e conflitos familiares, os quais foram resolvidos em seis meses de freqüência na Igreja. Por todas as graças recebidas, fiz o meu donativo especial de gratidão e me tornei membro para ser utilizado como instrumento do Messias Meishu-Sama na salvação das outras pessoas.
Durante quatro anos, os meus filhos sempre levantavam tarde e, quando eu os acordava mais cedo para fazerem algum trabalho de casa, diziam que eu estava a castigá-los com isso, tornando-se um sofrimento para a vida deles, situação que se agravou quando perdi a minha esposa.
Como não gostava que a casa e o quintal ficassem sujos, eu varria tudo, mas com muita raiva, pois a desobediência deles fazia-me sofrer também. O mais agravante era que depois que eu fazia a limpeza, eles traziam os amigos, brincavam e voltavam a sujar o quintal. Quando chegava do serviço, encontrava a casa e o quintal sujos novamente, cheios de lixo, o que me deixava nervoso e triste. Portanto, voltava a varrer, mas com muito ressentimento e mágoa.
De tanto nervosismo que sentia, constantemente dizia para meus filhos: “Eu varro a casa, faço toda a limpeza sozinho, vou trabalhar e vocês não fazem nada, apenas sujeira”. Em seguida, zangava-me com eles e ordenava que limpassem a casa e o quintal, mas mesmo assim, nada mudava, por isso, muitas vezes eu preferia não falar com eles.
Quando ouvi a palestra sobre a Prática de Ações Altruístas, algo tocou profundamente em mim, o que me fez colocar em prática as orientações recebidas, mas como não tinha muita força devido ao longo e intenso conflito com meus filhos, decidi fazer como o ministro orientou e pedi ao Messias Meishu-Sama que fizesse juntamente comigo esta dedicação.
Assim, todos os dias de manhã, fazia a leitura da Prática do Sonen, principalmente a última parte. Para o meu espanto, despertou em mim um profundo amor e gratidão por toda atividade que fazia. Passei a varrer, a limpar a casa e a tirar o lixo do quintal para o contentor com muita força e bastante animado, tanto que não queria mais parar. Naturalmente, aquele sentimento de castigo e sofrimento que eu pensava que os meus filhos me faziam passar transformou-se em amor e gratidão.
Poucos dias depois, para a minha surpresa, meus filhos levantaram-se mais cedo e começaram a me ajudar nas atividades que eu havia começado, até varremos e limpamos juntos a casa e o quintal. Pela primeira vez, tiraram o lixo para o contentor, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama.
Fiquei realmente admirado e, a partir daquele dia, passamos a conversar abertamente, como uma família de verdade, começamos a dividir as tarefas de casa e, desta forma, a harmonia e a paz voltou a reinar em meu lar.
Com esta mudança, meus filhos também começaram a frequentar a Igreja. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, ganhei muita força para também varrer a rua da minha casa, que sempre ficava suja e, quando chovia, inundada. A princípio, estava sozinho, diariamente, às 5 horas da manhã, mas alguns dias depois, um dos meus vizinhos ficou espantado com a minha dedicação, pegou sua vassoura e também começou a varrer a rua. Certa vez em que choveu, eu e o meu vizinho pegamos a pá e fizemos um monte de areia para que a água não impedisse a circulação das pessoas. O que nos deixou mais espantados, é que os outros vizinhos, que sempre assistiam ao que fazíamos, também pegaram suas pás e outros materiais e passaram a fazer a mesma atividade.
Atualmente, a nossa rua está melhor e mais limpa, pois todos nós estamos a construir algo para que não haja sofrimento nos dias de chuva, o que nunca havia acontecido antes, graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama.
Um milagre que realmente deixou claro que Meishu-Sama é quem comanda tudo foi que em 24 de fevereiro, pela primeira vez, meus filhos levantaram-se mais cedo do que eu varri e limpei a casa, o quintal e tiraram todo o lixo. Quando eu acordei para realizar a minha dedicação diária, não havia mais nada para fazer, apenas me arrumei e fui trabalhar.
Esta experiência me trouxe um aprendizado profundo, pois quando colocamos em prática as orientações dadas, infalivelmente nossa vida se transforma. Por todas as graças, luz, força, proteção e orientação recebidas, materializei a minha gratidão fazendo um donativo especial. Já me cadastrei, encaminhei três pessoas, das quais uma se tornou membro e também tenho a Horta Caseira.
Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados por guiarem para este caminho.
ANICETO ALBERTO CHITLANGO
24/02/2010
Johrei Center: Igreja Messiânica de Moçambique (África)
EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN (BRASIL)
Bom dia!
Sou messiânica há seis anos e dedico no Johrei Center Portão em Curitiba, no Paraná. Desde que recebemos a orientação sobre a Prática do Sonen e do encaminhamento, eu comecei a tentar praticá-las. Entretanto, como eu ficava presa ao resultado imediato, muitas vezes eu ficava desapontada, e outras vezes, até com raiva, pois via outras pessoas conseguindo graças através da prática, mas eu mesma, não conseguia viver uma experiência só minha. Além disso, eu me sentia inútil por não conseguir salvar meus antepassados. Apesar de tudo, nunca desisti de continuar fazendo a prática, mesmo que fosse só para repetir as palavras do texto ensinadas pelo Reverendíssimo Watanabe.
Outra coisa que me incentivava muito eram os meus estudos sobre as orientações de Kyoshu-Sama. Um ponto que sempre me chamou a atenção é a parte que Kyoshu-Sama ensina que todos nós trazemos em nossa personalidade, traços que passam de geração para geração, como uma herança genética que passa de pai para filho. Ou seja, alguns de nossos defeitos, não são só nossos, mas de muitos de nossos antepassados. Outra coisa que eu vivia pensando era na pergunta: “Quem é MEISHUSAMA para você?”. Eu pensava nisso, e sempre concluía: Ele é o meu Salvador! No mês de junho passado, consegui realizar um grande sonho. Eu tive a permissão de peregrinar até os Solos Sagrados do Japão. O principal ponto da minha peregrinação era realmente encontrar com Meishu-Sama e compreender sua grandeza. E foi lá que vivi uma experiência com a Prática do Sonen de encaminhamento, que gostaria de compartilhar com os senhores.
No dia que antecedeu o Culto do Paraíso Terrestre, eu tive a permissão de dedicar na preparação do Templo Messiânico de Atami, fazendo a limpeza da nave junto com todos os outros caravanistas. Mas antes dessa dedicação, como preparação, tivemos uma palestra com um Reverendo que nos disse: “Meishu-Sama não é o seu salvador, Ele é o Salvador de toda a humanidade!”
Durante essa palestra, comecei a sentir uma dor muito estranha e forte no meu seio esquerdo. Eu já havia sentido essa dor outras vezes, desde a adolescência. Tanto é que cheguei a fazer exames de mamografia, mas nada de anormal foi detectado. A dor que eu estava sentindo no Templo era tão aguda e profunda, que até me dava vontade de chorar. As pessoas ministravam Johrei para mim, mas a dor não parava. Mesmo quase delirando de tanta dor, eu fiz a prática do encaminhamento e minutos depois da palestra, ela simplesmente desapareceu. Então eu pude fazer a dedicação de limpeza da nave sem dor alguma, e dessa vez, fiz a Prática do Sonen de gratidão, pela permissão de estar ali no Solo Sagrado, representando todos os meus antepassados.
Mais tarde, tivemos outro grande presente: a permissão de subir no Altar do Templo Messiânico para fazermos a limpeza do piso inferior do Altar. Senti uma grande emoção, pois Meishu-Sama já esteve pessoalmente naquele local, e no dia seguinte, Kyoshu-Sama estaria ali oficiando o Culto do Paraíso Terrestre. Por isso, fizemos a nossa dedicação com todo amor e gratidão.
Poucos minutos depois que começamos a dedicar, comecei a chorar muito, lembrando da minha vida e de minha família antes de conhecermos Meishu- Sama e me emocionava profundamente por ter conseguido chegar até o Japão para agradecer a Meishu-Sama por ele ter salvado as nossas vidas. Fiz a prática do encaminhamento dos sofrimentos de meus antepassados que ainda não estavam salvos e que manifestavam seus sofrimentos através dos membros da minha família.
Também encaminhei os sofrimentos dos antepassados de outras pessoas que estavam sofrendo, já que havíamos sido orientados a, quando víssemos uma pessoa sofrendo, ou quando enxergássemos seus defeitos, que fizéssemos a Prática do encaminhamento, ao invés de reclamarmos, julgarmos ou criticarmos essa pessoa. Em meio a esta dedicação, absorvida em um nível de gratidão que eu desconhecia, a dor em meu seio voltou, porém muito mais forte. Parei de limpar e fechei os olhos para refletir da onde poderia estar vinda aquela pontada. Comecei a resgatar o meu passado e de meus familiares.
Aí me lembrei que no meu histórico familiar já havia três precedentes de câncer de mama: a minha bisavó materna, depois a minha tia e por último, há seis anos, a minha mãe. Lembrei de minha mãe, que meses antes de eu receber o Ohikari, descobriu que estava com câncer na mama esquerda. O nódulo estava do lado esquerdo da mama, exatamente aonde eu sentia a dor. Lembrei que minha tia tivera exatamente o mesmo problema, assim como minha bisavó.
Fechei os olhos e agradeci muito a este antepassado. Agradeci à minha mãe, a minha tia e a minha bisavó por terem cumprido a missão de purificarem com aquela doença. Agradeci pela permissão que tive de ministrar Johrei em minha mãe logo depois que ela fez a cirurgia da mama. Pois eu havia recebido o Ohrikari poucos dias depois da cirurgia. Lembrei-me que minha irmã recebeu o Ohikari, poucos meses depois ainda na época da quimioterapia e logo depois, a minha mãe também se tornou membro. Entendi então que este antepassado tinha cumprido uma grande missão na vida de minha família e não podia parar de agradecer a ele.
Assim fiz a prática do encaminhamento ali mesmo, em cima do Altar de Atami. Foi muito interessante. Instantes depois a dor sumiu completamente e voltei a sentir uma alegria indescritível acompanhando a emoção da gratidão. Ali, com a prática do Sonen, tive a certeza de que aquele antepassado foi salvo e senti a gratidão dele pela nossa dedicação. Pude compreender que a Prática do Sonen não é um exercício baseado na compreensão ou na razão... É um exercício baseado no sentimento. Ela só funciona quando o nosso sentimento de gratidão está ligado ao Messias Meishu-Sama e aos nossos antepassados, que estão sempre nos mandando sinais de seus sofrimentos. De agora em diante, toda vez que eu faço a Prática do Sonen ou a ensino a alguém, procuro fortalecer o ponto de que temos que sentir gratidão por aquele antepassado que está sofrendo e também a Meishu-Sama, pela permissão de sermos úteis para salvar nossa linhagem espiritual.
Agradeço sempre ao antepassado pela permissão de poder salvá-lo e por ele estar se manifestando através de mim, pela via da nossa afinidade. Depois que retornei do Solo Sagrado do Japão, nunca mais senti dor nenhuma em meu seio, e mais do que isso, o modo de encarar minha relação com os antepassados mudou completamente. Antes eu não conseguia fazer direito a Prática do Encaminhamento, porque na verdade, não sentia o amor e a gratidão que hoje sinto pelos meus antepassados.
Agora eu tenho total consciência de que se um deles não existisse, eu não estaria aqui hoje. Tenho também a plena certeza de que Meishu-Sama é o Messias, pois salvou meus antepassados, quando os encaminhei para serem purificados e salvos, e é ele também, quem hoje guia a minha vida. Tanto é que hoje minha vida é só alegria e felicidade. Hoje, ganhei a maravilhosa permissão de estar aqui neste Altar e poder relatar a minha experiência para todos os senhores.
E amanhã, estou viajando para a Espanha, e assim, realizar o maior sonho de minha vida. Durante mais de dois anos eu tentei uma bolsa de estudos, que finalmente consegui ganhar pela Comunidade Européia agora, vou fazer mestrado na melhor Universidade da Espanha, na minha área de estudos. Acho que tudo isso é sinal de alegria dos meus antepassados que já foram salvos pelo Messias Meishu-Sama, através da Prática do Encaminhamento.
Isabela Ferreira Sperandio
Outubro/2007
Johrei Center: Portão /Curitiba/Paraná – Área: Sul
Culto Mensal de Agradecimento/ Solo Sagrado de Guarapiranga/SP.
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