sábado, 2 de agosto de 2014

LENÇOS ORIENTAIS

Agosto/Setembro
























Fonte: pt.dreamstime.com/imagens-de-stock-lenços-orientais

MENSAGENS DE AUTO-AJUDA

Colhedor de Estrelas

Certa vez alguém, me contou uma história e afirmou, que entre as inúmeras estrelas do céu uma delas teria um brilho singular e muito mais intenso.Mas esta luz, só por uma pessoa seria possível ser vista, pois ela estaria ali, a espera de um olhar, para quem ela foi destinada.Falou também que ao encontrar esta estrela, dentro de mim, tudo se modificaria pois ela estaria brilhando, especificamente para guiar o meu caminho, e me levar ao encontro do Grande Amor da Minha Vida.

Ouvindo isso, me senti pequeno para o Céu alcançar, e não me achava merecedor e capaz, de um dia, alguém conquistar.Novamente este alguém, dando continuidade a história, voltou-se para mim, e completou:
Todos nós temos uma luz própria e ocupamos um lugar especial neste majestoso universo.Disse também que para cada um de nós sempre existirá a hora em que este brilho será vislumbrado, de uma forma tão inesperada que eu até custaria a acreditar, que ela ali estaria, com todo seu esplendor, brilhando intensamente, só para mim.

Atenta e com o coração feliz, repleto de esperanças, este alguém ainda completou: Apesar de não levarmos muito em conta, existe Alguém, lá em cima, que conhece muito bem o coração de cada um de nós.Podemos até chamá-lo de "Colhedor de Estrelas," e por nós tem uma missão muito especial. Como conhecedor profundo de nossas almas, colher as estrelas, cujo brilho mais se assemelhar me escolher o momento exato em que dois olhares em busca de um grande amor irão ao mesmo tempo avistar, esta estrela tão especial.

Depois de toda esta história ouvir Esperei ansioso pelo anoitecer. E o céu, me vi a contemplar, pois acreditei que naquele dia Minha Estrela iria avistar.Fui então em busca do meu amor encontrar e no brilho de cada estrela Eu procurava o seu olhar.Chegou o amanhecer, e a estrela com tal brilho em nenhum momento apareceu. Por diversas noites, fiquei a janela esperando. Firmando o pensamento, para que fosse aquele o momento em que a estrela que a mim mais se assemelhasse, estivesse a minha espera. Mas foi em vão, não conseguia avista-la, e passei a crer que toda aquela história, não passava de meras palavras apenas para alimentar esperanças em quem já as tivesse perdido.

Mas numa destas madrugadas, onde o sono não conseguia me dominar, um raio de luz atravessou a janela e invadiu meu quarto, então, rapidamente corri para observar aquela maravilha que parecia ter vida própria e me fazia sentir abastecido de uma paz infinita. Ao olhar para o céu, vi uma linda e majestosa Estrela e junto a ela, mãos, como se estivessem ofertando-a para mim. Mas seu brilho não era diferente das demais estrelas que a sua volta estavam. Lembrando-me então da história que haviam me contado, logo imaginei que não seria aquela estrela que me levaria ao encontro do Meu Grande Amor, pois ela não se diferenciava das demais.

Mas, instantes após, ouvi baixinho uma voz a me dizer. Eu sou o Colhedor de Estrelas, e estou aqui numa missão importante. Vendo o seu coração aflito, em busca de sonhos e de um grande amor vim entregar em suas mãos a estrela tão especial que procuras, mas por tão grande amor contido dentro do seu coração ainda não encontrei outra que tenha o brilho que se assemelhe ao seu.

Por isso vou deixa-la ao seu lado, e não mais no firmamento. Assim você terá a certeza que esta espera não será em vão. E no momento exato, ela irá brilhar só para você, porque você conquistará o seu amor e tudo aquilo que tanto sonhou. Passo ela agora às suas mãos, pois sei que muito em breve ela terá o brilho mais intenso do universo, pois será iluminada pelo sentimento mais lindo e puro que cultivas e trazes dentro do seu coração, O AMOR!!!

Autor: Desconhecido 



Viver como as Flores 

Em um antigo mosteiro budista, um jovem monge questionava o Mestre: 

- Mestre como faz para não me aborrecer? Algumas pessoas falam de mais, outras são ignorantes, muitas são indiferentes, eu sinto ódio das mentirosas e sofro com as que caluniam. 

- Pois viva como as flores, orientou-lhe o mestre. 
- E como é viver como as flores? – perguntou o jovem monge. 
- Repare nas flores – ele falou apontando os lírios, que crescem no jardim – Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo mau-cheiroso tudo aquilo que lhes é importante, útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo inquietar-se com as suas próprias imperfeições, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o perturbem. Os defeitos deles, são deles, não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimentos. Exercite, pois a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora. Isso é viver como as flores. 

Numa simples orientação, sem dúvida, uma grande nobre lição de bem-viver a nossa disposição. Mas para viver como as flores, é preciso ainda observar outras características que elas nos oferecem, como exemplo. É importante notar que nem todas as flores têm facilidades, mas todas elas têm algo em comum: florescem onde foram plantadas. Seja em meio a pedregulhos, ou em jardins perfeitamente bem cuidados, as flores surgem para perfumar e embelezar a vida. 

Existem as flores heroínas, que precisam lutar com valentia, por um lugar especialmente feito ao sol. São aquelas que surgem em minúsculas trinchas, abertas em calçadas ou muros de concreto. Precisam encontrar com firmeza e determinação um espaço para brotar, crescer e florescer. Há flores, cujas sementes ficam sob solo escaldante do deserto por muitos anos, esperando que um dia as gotas da chuva tornem possível emergir e então surgem, por poucos dias, só para espalhar o seu perfume e lançar ao solo novas sementes que germinarão e florescerão ao seu tempo. Em campos cobertos de neve, há flores esperando que o sol da primavera derreta o gelo para despertar de sua letargia e colorir a paisagem em exuberância de cores e perfumes. Ah, como as flores sabem executar com maestria a divina missão que o criador lhes confia. Existem ainda flores resignadas, que simulam na tentativa de tornar menos tristes as cerimônias fúnebres dos seres humanos, enfeitando coroas sem vida. 

Viver como as flores, portanto, é muito mais que saber tirar vida, beleza e perfume das coisas ruins. É muito mais do que florescer em desertos áridos ou terrenos inóspitos. É mais do que buscar um lugar ao sol, estando em uma cova escura. É mais do que suportar a poda e responder mais vida e mais exuberância. Viver como as flores, é entender e executar a missão que cabe a você, a mais bela e valorosa criação divina, para quem todas as flores foram criadas. Pense nisso, as flores são uma das mais velas e delicadas formas de expressão do divino artista da natureza. Parece mesmo que o criador as projetou e as colocou no mundo pra falar da grandeza do seu amor por nós e também como lições silenciosas, a nos mostrar como florescer e frutificar em meio a todas as dificuldades da vida. Pense nisso, quem sabe não é essa a hora de você começar a imitar as flores? 

Autor: Desconhecido 

MOMENTO DE REFLEXÃO/MENSAGENS

A Arte de Resolver Conflitos

O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera. 
Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô. O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira. Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo. 

Era um homem forte, com roupas de operário. Estava bêbado e imundo. Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê. 
O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la. Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava. 

O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou. O lutador estava em excelente forma física. Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos. Gostava de lutar e se considerava bom de briga. O problema é que suas habilidades marciais nunca haviam sido testadas em um combate de verdade. Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação. Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo. 

Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados. Chegou o dia! Pensou consigo mesmo. Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo. O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira. 

Ah! Rugiu ele. Um valentão! Você está precisando de uma lição de boas maneiras! O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo. Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente. Agora chega! Gritou o bêbado. Você vai levar uma lição. E se preparou para atacar. 

Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei! O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos. Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos... Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar. Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso. Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão. 

O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você? 
O velhinho continuou sorrindo. O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado. 
Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta! 

Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de madeira, no jardim, um ao lado do outro. Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre. Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom. Eu também gosto de caqui... São deliciosos concordou o velho, sorrindo. E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa. Não, falou o operário. Minha esposa morreu. 

Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar. Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego. Eu só tenho vergonha de mim mesmo. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens. 

O trem chegou à estação e o jovem desceu. Voltou-se para dar uma última olhada. O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos. Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando... O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas. 

E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.


Equipe de Redação do Momento Espírita, adaptação de conto do livro "Histórias da alma, histórias do coração", Editora Pioneira




A Força de um Abraço 

Ele acordou indisposto e irritadiço. Seus pensamentos logo se voltaram para o escritório, lembrando de problemas ainda pendentes de solução, bem como do trânsito que teria que enfrentar. Ficou mais irritado ainda. Tomou rapidamente um pouco de café, despediu-se da esposa e caminhava para a porta, quando ouviu aquela voz com jeitinho de sono ainda, que, carinhosa e meigamente, lhe falou: Papai, espere por mim! Ele parou, voltou-se. Ali estava sua filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar um abraço. 

Abaixou-se, depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a, demonstrando uma certa pressa. 
Ela aconchegou-o num forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe: Todas as noites eu agradeço ao Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por tudo. Mas, muito mais por você me ter dado um papai e uma mamãe que me amam. Deu-lhe mais um beijinho e mais um abraço, dizendo-lhe: Eu amo muito você. Tchau, até depois mais. Estarei aqui esperando por você. Aquele momento, aquele abraço e aquele beijo tiveram o efeito de algo como uma forte descarga elétrica lhe passando da cabeça aos pés. 

Saiu, irradiando alegria por todos os poros. Meio que caminhando nas nuvens. Mudara totalmente seu estado mental. Já não era o mesmo. No trânsito, dirigiu com a maior cortesia e paciência, distribuindo sua satisfação. Quando chegou ao prédio do escritório, cumprimentou o garagista do estacionamento com sinceridade. Adentrou o elevador, tendo dado a vez aos outros que também ali estavam e, sorridente, desejou um autêntico bom dia a todos. 

Como há muito ele não fazia, entrou no escritório com um largo sorriso no rosto e cumprimentou cada um dos funcionários com um aperto de mão. Passou pela sala do seu chefe, pediu licença e entrou. Dirigiu-se até ele, deu-lhe as mãos e o abraçou. Depois, olhando-o, disse-lhe: Há tempos estou para lhe falar duas coisas. A primeira, é que lhe sou muito grato pela oportunidade que me deu na sua empresa, ao contratar-me. 

A outra, é a de que aprendi a devotar-lhe, além do respeito de um funcionário para com seu patrão, grande amizade e reconhecimento, pela sua forma leal de ser para comigo e para com os demais. Antes que seu chefe se recuperasse da boa surpresa, concluiu: Neste momento estou repassando-lhe um pouco da alegria que minha filhinha me deu hoje, antes que eu saísse de casa. Ambos sorriram. Nada mais falaram. Foram para seus quefazeres do dia. Os dois já não eram mais os mesmos. 

A força de um abraço com carinho e fraternidade pode transformar o mundo, começando por transformar o seu dia ou o dia de alguém, para muito melhor. Faz tempo que você não abraça seu filho? Há quanto tempo não abraça sua esposa ou seu esposo, como quem abraça um devotado amigo ou uma devotada amiga? 

Lembra-se de quando foi o seu último abraço sentido e verdadeiro em seu pai e em sua mãe? Um abraço como se fosse sua oração de gratidão a Deus pela presença deles em sua vida? 

Pense nisso! Pense na força de um abraço. 

Redação do Momento Espírita 



A CEIA E OS RELATÓRIOS

A Ceia – Os Relatórios

Meishu-Sama ceava ás vinte e duas horas e trinta. Era uma refeição leve: comia um sanduiche, uma fruta ou macarrão. Sempre ouvindo rádio. Terminado o noticiário, todos os servidores iam levar-lhe suas saudações noturnas e agradecer-lhe pela proteção recebida durante o dia. Terminava, assim, mais um dia de trabalho dos servidores. Depois, mesmo que surgisse alguma tarefa, era o próprio Meishu-Sama que a executava. Ele jamais os chamava novamente, exceto aqueles que tinham tarefas especiais.

Certo dia, mais ou menos á meia noite, Meishu-Sama quis tomar uma soda. Um servidor, que ainda estava trabalhando, disse-lhe que ia chamar uma das senhoras. Meishu-Sama respondeu: “Não é necessário. Acho que já estão dormindo. Deixe que vá buscar. Está lá na geladeira”. E ele próprio foi buscá-la. Por outro lado, se encontrasse a geladeira com a porta aberta ou desarrumada por dentro, no dia seguinte chamava o responsável e o repreendia. Meishu-Sama era ao mesmo tempo amável e muito severo.

Após a saudação noturna, ele recebia das mãos do secretário os relatórios referentes aos diversos setores da igreja. De acordo com o movimento diário, transmitia as orientações adequadas. No que concerne á difusão, Meishu-Sama observava as condições para expansão da igreja não só no Japão como também no exterior estando sempre atento ás purificações ocorrido no mundo e aos resultados do johrei ministrado pelo fiel. Recebia também relatórios diários sobre o número de visitantes do Museu de Belas Artes, divididas em fiéis e não-fiéis. Baseado nesses relatórios é que Meishu-Sama dava suas orientações. Pesquisou também, com raro interesse, sobre Agricultura Natural, procurando saber da situação daqueles que a divulgaram e as influências do clima da chuva dos ventos, da temperatura etc. sobre as culturas.


Leitura de Jornais

Por volta das vinte e três horas, depois de ter examinado os relatórios do dia, Meishu-Sama ouvia a leitura dos jornais matutinos e vespertinos, feita por um servidor, a quem pedia para ler os artigos que ele marcava com lápis vermelho. Durante a leitura Meishu-Sama apreciava os objetos de arte e dizia: “minha boca e minhas mãos estão desocupadas”. 

Certa ocasião, quando o servidor lia os jornais, Meishu-Sama estendeu a mão para pegar algo. O servidor tenta ajudá-lo, mas foi repreendido: “continue lendo. Se você pudesse pegar sem parar de ler, eu não me importaria, mas como estou com as mãos desocupadas, eu mesmo pego”. Dessa maneira, vemos a importância que Meishu-Sama dava a cada minuto e segundo. 

Fonte: Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil) Vol. III
Edição (Fundação Mokiti Okada – M. O. A)
2.Edição: julho/1986 – São Paulo/SP.



Meishu-Sama ditava seus Ensinamentos e Poemas 

A leitura dos jornais terminava aproximadamente á meia noite, e logo a seguir Meishu-Sama começava a ditar seus Ensinamentos ou Poemas. Eis como isso se processava. Um servidor, encarregado de tais anotações nos últimos anos de existência de Meishu-Sama, conta-nos que o Mestre lhe disse um dia: “De hoje em diante, quando eu chamar você, é para que anote o que vou ditar. Pegue caneta e papel e venha correndo”. Portanto, quando ele era chamado, atendia imediatamente, já de caneta e papel na mão, mesmo que Meishu-Sama estivesse no banho ou no jardim. 

Se algum título lhe viesse á mente Meishu-Sama, estivesse onde estivesse, chamava o servidor, e pedia-lhe que o anotasse. Sempre havia de trinta a quarenta títulos Anotados. Á noite o servidor os lia e Meishu-Sama escolhia um para desenvolver. Havia títulos anotados há um mês. Meishu-Sama ditava ininterruptamente, mas com facilidade, sem nenhuma hesitação. Esperava o servidor terminar cada parágrafo e continuava a ditar. Os Ensinamentos geralmente eram longos, enchendo três ou quatro páginas, e Meishu-Sama ditava três ou quatro por noite. 

Por ocasião dos Cultos, o salmo era pedido a Meishu-Sama com mais ou menos uma semana de antecedência. Ele dizia: “É e punha-se a refletir durante um ou dois minutos, ministrando johrei na nuca. A seguir, falava;” “Pegue a caneta”, e começava a compor numa rapidez extraordinária. Fazia uns trinta poemas em cerca de apenas vinte minutos. Uma pessoa que serviu com Meishu-Sama anotando o que ele ditava, escreveu o seguinte: “Aquelas extraordinárias composições fluíam como uma corrente d’água. As palavras saíam fáceis e agradáveis. Depois de escritas, bastavam duas ou três correções e elas tornavam-se perfeitas. 

São composições simples, cristalinas, concisas, caracterizando-se por poderem ser facilmente assimiladas por qualquer pessoa. As explanações de Meishu-Sama são acessíveis e feitas com sinceridade. As idéias essenciais acham-se expressas com convicção e numa forma perfeita. São palavras iluminadas, de um ser sobrenatural. Revelam um grande amor e uma força capaz de transformar o mundo. Seu imenso poder desperta o homem para o amor amplo, extensivo a toda a humanidade, e elimina os pecados e a infelicidade. 

Se as anotações terminavam antes da hora prevista. Meishu-Sama ouvia a leitura de testemunhas de graças alcançadas pelos fiéis ou de artigos enviados por outras pessoas. Muitas vezes, enquanto ouvia levantava-se e punha-se a fazer ginástica. Na primeira vez que um servidor presenciou a cena ficou perplexo. Mas Meishu-Sama disse sorrindo: “Eu como equilibradamente, mas sinto falta de ginástica”. Desde então, repetia esses exercícios físicos todas as noites em que sobrava tempo. Meishu-Sama cuidava bem de seu físico. Os testemunhos de graças deleitavam-no. Quando ouvia um relato que mostrava detalhadamente os efeitos positivos do johrei sobre as pessoas acometidas de forte intoxicação motivada por remédios, muitas vezes ele se emocionava e ficava até com lágrimas nos olhos. 

Enquanto eu lia, tive a sensação de que meu coração ia parar, de que meu corpo se contraía. Assim um servidor expressou sua emoção em certa oportunidade. Além disso, chegavam diariamente cerca de sete oi oito cartas escritas por não- fiéis e Meishu-Sama liam todas elas. Quando achava necessário, respondia pessoalmente. 


Repouso 

Às duas horas da madrugada Meishu-Sama começava a se preparar para dormir. ”Por hoje é só”, dizia. No inverno, ele próprio apagava o fogo do braseiro e arrumava o “kotatsu”(aquecedor colocado dentro de uma caixa com grades e coberta com uma colcha, destinado a aquecer os pés). Muitas “vezes a tia, ainda acordava, tentava ajudá-lo, mas Meishu-Sama dizia: Pode deixar que eu mesmo faça” Apagava até as fagulhas de intensidade igual á luz de um vagalume. Em seguida ia recolher-se até que o sol tornasse a brilhar. 

Essa era a vida cotidiana de Meishu-Sama, a menos que houvesse alguma viagem especial cujo objetivo fosse à difusão. 

Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Tradução (Igreja Messiânica Mundial do Brasil) Vol. III 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M. O. A) 
2.Edição: julho/1986 – São Paulo/SP. 
Pág.(24 a31)

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN

Agosto/Setembro


EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia a Todos

Meu nome é Ana Paula da Silva Santos, sou membro há 12 anos e dedico no Johrei Center Brotas em Salvador – BA.Hoje, gostaria de compartilhar com toda a importância de encararmos a purificação como amor de Deus para o nosso crescimento.

Em março de 2013, acordei sentindo uma dor muito forte na região lombar que, com o passar do tempo, ficaram mais fortes, ocasionando diarreias com sangue várias vezes ao dia sem controle.No início de abril eu não suportei mais tanta dor e fui para a emergência, onde foram solicitados vários exames. Realizei uma colonoscopia que não pôde ser concluída devido ao grande processo inflamatório, mas foi coletado um material para fazer biopsia.

Enquanto esperava esse resultado a purificação acelerou. Tive dores fortes, fraqueza, medo de me alimentar, e comecei a perder peso rapidamente. Fiquei afastada do trabalho e não tinha forças para fazer nada.A biópsia acusou: “Doença inflamatória aguda no intestino”.

Ao procurar uma especialista no tratamento dessa doença, esta afirmou que pelo quadro de desnutrição e anemia era preciso iniciar imediatamente o uso de medicamentos com corticoides e imunossupressores de uso continuo pois tratava-se de uma doença crônica. Explicou-me ainda que o tratamento não poderia jamais ser interrompido, pois correria o risco de uma crise maior, onde haveria a perfuração do intestino causando uma infecção generalizada.

Comecei a refletir sobre o porquê dessa purificação tão séria. Conversei com meu esposo e lhe disse que estava decidida a não fazer esse tratamento e que iria finalmente, depois de 12 anos de membro, entregar a minha vida a Deus e a Meishu-Sama.

Com essa tomada de decisão, minha fé se renovou, comecei a receber bastante Johrei e fazer a prática do sonen de encaminhamento e gratidão. Mudei minha forma de alimentar passando a fazer uso de alimentos da agricultura natural diariamente.Estava convicta de que iria seguir os ensinamentos de Meishu-Sama, pois queria eliminar a mácula do meu corpo espiritual.Diante do Altar do lar, pedi perdão a Deus, a Meishu-Sama e aos meus antepassados pela falta de compromisso, pelas atitudes egoístas, apego, materialismo e lamúrias. Também roguei que me concedesse mais uma chance, pois queria viver para servir a Deus e ao próximo.

Passei a ir ao Johrei Center diariamente para receber Johrei. Após um mês, mais fortalecida, comecei também a ministrar.Em junho do mesmo ano, realizei uma revisão. Estava feliz com a melhora que tive em um mês sem o tratamento indicado. Continuei firme na fé e fui orientada que, a partir daquele momento, passasse a realizar assistência religiosa, cuidando de pessoas e observando os resultados com o Johrei.

Assim, ganhei a permissão de, mesmo purificando, acompanhar um vizinho que estava com depressão tendo tonturas, zumbido no ouvido, além de tomar medicamentos para hipertensão há sete anos e antidepressivos, por ter ficado cego.

Mesmo sentindo dores eu ia a sua casa, ministrava-lhe Johrei diariamente, e à medida que ele ia melhorando e manifestando sua gratidão, eu sentia uma grande emoção.

Percebia que, a cada dia de assistência, a Luz do Johrei atuava também dentro de mim na mesma proporção da sua melhora.

Tinha a certeza que assim estava sendo curada. Ofereci um donativo especial, a fim de agradecer a mudança de meu sentimento egoísta para altruísta e no dia seguinte as minhas dores diminuíram consideravelmente.

Com vinte e quatro dias de assistência religiosa ministrando Johrei, meu vizinho, que estava em completa escuridão voltou a enxergar de uma vista gradualmente.Passou a ver um raio de luz, depois começou a enxergar as pessoas e fazer as suas coisas pessoais sem auxílio. Com nove meses ele não tinha mais depressão e estava controlado da hipertensão.

Ganhou confiança no Johrei, começou a agradecer pela purificação, pois segundo ele se não fosse ela, não teria conhecido esse caminho maravilhoso. Fez as aulas de Princípios Messiânicos despertando para ingressar na fé, recebendo o ohikari (medalha da Luz Divina) em maio de 2014.

Mais uma vez, senti o amor de Meishu-Sama e, ter me tornado pioneira na sua salvação, confirmou que a minha missão é servir a Deus por meio do Johrei. Fortalecida com esse milagre e com a melhora que sentia, voltei a trabalhar, sem interromper as minhas dedicações no setor de ensino e de responsável pelas experiências de fé na minha unidade. 

Todo esse processo durou aproximadamente um ano. Foi quando comecei a sentir vontade de conferir novamente como estava o meu estado de saúde. 

Realizei os exames de laboratório, os quais constataram que eu não tinha mais anemia. Em seguida, repeti a colonoscopia, confirmando que estava tudo normal e meu intestino não apresentava nenhuma alteração somente algumas cicatrizes. Assim confirmei que fui salva pelo Johrei. 

Hoje, entendi que não tenho o direito de lamuriar nunca mais e que Deus está realmente no comando de tudo. Graças a essa purificação, ganhei mais paciência e procuro agradecer em qualquer circunstância. 

Sinto que Deus está vivo dentro de mim e meu desejo é, a partir de agora, ir semeando a felicidade, servindo a todos que surgirem em meu caminho por meio do Johrei e dos ensinamentos do nosso mestre Meishu-Sama. 

Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados, pela permissão de estar hoje aqui, neste Solo Sagrado, relatando a todos vocês esse grande milagre, e especialmente ao meu vizinho que foi instrumento para que eu saísse do lado de quem precisa de ajuda para o lado de quem deve servir. 

Muito obrigada a todos

Ana Paula da Silva Santos

Culto Mensal de Agradecimento Guarapiranga/SP
Igreja Messiânica de Salvador/BA.
06/07/2014




EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN(BRASIL)


Bom dia a Todos! 

Meu nome é Fernanda Tercia Silva Costa Moreira, sou membro há seis meses do Johrei Center Macapá, Área Belém, Região Norte. Hoje gostaria de compartilhar com todos, a grande transição ocorrida na minha vida ao conhecer o milagroso Johrei que Meishu-Sama nos revelou. 

Há três anos atrás, fui acometida com um formigamento no corpo que não passava. Ao buscar saber do que se tratava, o médico descartou que fosse alguma coisa ligada a derrame ou coração e me indicou que procurasse um reumatologista. 

Passei a sentir além do formigamento, dores intensas no corpo e nas articulações. Em momentos de crises não conseguia ficar em pé, não podia pentear os cabelos, meus nervos atrofiavam e sentia muita dor como se meus ossos estivessem sendo torcidos e quebrados. 

O reumatologista após solicitar vários exames, chegou à conclusão que eu sofria de uma síndrome conhecida como Fibromialgia. (*) 

Se já não bastasse está síndrome, entrei em estágio profundo de depressão e ansiedade. Minhas crises eram tão fortes que me contorcia toda. Sentia medo de ficar sozinha e logo entrava em pânico. Cheguei a mudar para a casa de meus pais, pois não conseguia cuidar da minha própria casa. Não sabia mais o que era viver, só sentia dores e um imenso sofrimento. 

Durante aproximadamente 4 meses, fui ao hospital diariamente. Neste período, tomava em torno de 15 medicações diárias, como remédio de tarja preta, relaxante muscular, remédios para dormir entre outros. 

Eu me sentia uma farmácia ambulante e, para piorar, em consequência de tanta química, meu sistema digestivo também foi comprometido. 

Ficava internada e logo após ser medicada eu era liberada. Minhas veias estavam todas estouradas ao ponto que os enfermeiros tinham dificuldades para aplicar as medicações. 

Já estava acostumada com esta situação. Cada dia que passava ficava mais desesperada e angustiada. Pensava que iria morrer. Apesar de ter uma religião e acreditar em Deus, eu já pensava não existir uma saída para tamanho sofrimento. 

No entanto, foi num evento de trabalho que minha vida começou a mudar. Avistei uma amiga que não encontrava há cerca de 2 anos. A chamei pelo nome e quando esta veio ao meu encontro para me dar um abraço, eu pedi que tivesse cuidado, pois estava com fortes dores em todo corpo. Contei a ela todo o meu sofrimento e esta, que é membro pioneira de Macapá me ofereceu Johrei. 

Mesmo sem conhecer, aceitei de imediato, pois não tinha nada a perder, visto que já havia buscado a cura em vários lugares. Então, pediu-me que fosse ao Johrei Center no dia do seu plantão que era exatamente uma semana depois. 

No dia marcado, pensei em desistir, pois estava com tantas dores e extremamente nervosa, quase sem controle de mim. Porém enchi-me de forças e fui. Chegando lá fui recebida com muito carinho e atenção. Ela ministrou-me Johrei e senti meu corpo todo esquentar. 

A sensação que eu tive era como se meus nervos estivessem se desenrolando, minha pernas balançavam muito e eu estremecia toda, não conseguindo me controlar. Nesse primeiro dia, fiquei em torno de três horas na igreja e recebi mais de dez Johrei. Sai mais leve e minha amiga me disse que iria marcar um horário para eu conversar com o responsável. Naquela noite, dormi direto como há muito tempo não conseguia. 

Quando acordei, tive minha primeira surpresa. Sempre ao acordar minhas mãos se apresentavam muito inchadas o que me impediam de movimenta-las. Porém, nessa manhã, consegui abri-las e fecha-las e fiquei muito feliz. Assim, liguei imediatamente para minha amiga e comuniquei o que estava acontecendo. 

Retornei ao Johrei Center, quando fui orientada pelo ministro responsável a receber dez Johrei diariamente, durante dez dias, sendo um com ele e os outros nove com os membros. Também me falou sobre a ligação que temos com os nossos antepassados e me ensinou a fazer a pratica do sonen de encaminhamento. 

Apesar de achar difícil resolver minha situação apenas com o levantar das mãos, tomei a decisão de me desafiar e passei a ir diariamente a igreja seguir a orientação. 

Com a intensificação do recebimento do Johrei e da pratica do sonen, comecei a perceber grande melhora, o que me permitiu, após uma semana, ter força para retornar a minha casa. Minha saúde estava se estabilizando a cada dia que recebia Johrei. 

Minha amiga sempre estava me acompanhando e nos domingos, para eu não ficar sem receber Johrei, ela ia à minha casa. Passei a ler sobre Meishu-Sama, seus ensinamentos e, tomada de uma nova energia e força, despertei para ser outorgada. Assim, após um mês e meio que me deparei com a Luz Divina por meio do Johrei, tive a permissão de receber o Ohikari (medalha da Luz Divina) em dezembro de 2013. 

Foi um momento de grande emoção, que me levou às lágrimas, pois tive a certeza que Meishu-Sama estava salvando minha vida, dando-me permissão de também salvar outras pessoas. 

Desde então minha vida mudou 180º. Todos os sintomas desapareceram, as dores no corpo e nas juntas, a ansiedade e a depressão, meu sistema digestivo voltou ao normal, não faço mais o uso de medicamentos, me sinto mais feliz e disposta com a vida. 

Com esse grande milagre que recebi, passei a despertar nas pessoas muita curiosidade sobre como havia alcançado toda essa transformação. Assim, me empenhei para levar o Johrei e me tornar pioneira na salvação delas. 

Após três meses de messiânica, encaminhei duas pessoas que também despertaram para a fé e estou acompanhando mais três pessoas através da prática do Johrei. 

A minha maior alegria foi quando, minha família que me acompanhou durante toda essa purificação, despertou para se outorgar, pois ficaram maravilhados com o milagre que recebi, com o Johrei e os ensinamentos de Meishu-Sama. 

Assim, no mês de abril, minha mãe, meus três irmãos, meus dois cunhados e meu sobrinho tiveram a permissão de se tornarem messiânicos recebendo o ohikari. E no mês de maio, foi a vez de meu pai também se tornar membro. Atualmente estou participando do programa de formação nível 1 e fazendo aprimoramento para ser assistente de família. Dedico também secretariando o ministro responsável do Johrei Center Macapá. 

Hoje, estar neste sagrado altar, tendo a permissão de relatar a todos, esse milagre que recebi é um sonho que jamais havia imaginado. Minha gratidão é infinita e tenho certeza que esse momento jamais vai se apagar dentro do meu coração missionário. Meu desejo é levar essa felicidade a um grande número de pessoas, encaminhando-as a Obra Divina, principalmente na cidade de Macapá. 

Agradeço ao Supremo Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados e, principalmente a minha amiga Tania Pessoa que foi a pioneira da minha salvação, me conduzindo a esse maravilhoso caminho de Luz. 

Muito Obrigada! 

Fernanda Tercia Silva Costa Moreira 

Johrei Center Macapá/ Área Belém/Região Norte
Culto do Paraíso Terrestre
Solo Sagrado de Guarapiranga
15 de junho de 2014