segunda-feira, 25 de novembro de 2013

FOTOS DO SOLO SAGRADO DE KYOTO/JAPÃO -2013

Kyoto (Terra da Tranqüilidade) – Japão

Kyoto é uma cidade localizada na região central do Japão e foi sua capital até 1868. Em 1951, Meishu-Sama, durante suas viagens missionárias, determinou que Kyoto fosse o local ideal para a construção do terceiro Solo Sagrado, que representaria o elemento terra. Kyoto, junto com Hakone, fogo, e Atami, água, formaria a trilogia que impulsionaria a Obra Divina.
Tendo permanecido praticamente intacto por mais de 50 anos, exatamente no outono de 2002, depois de 50 anos de sua aquisição, foi iniciada a primeira etapa de construção, com um projeto paisagístico e a construção de um moderno Centro de Aprimoramento, que foi inaugurado em 15 de fevereiro de 2004.






























Fotos enviadas por: Márcio Alves Mancini (Membro Brasileiro)
Japão/kyoto - 2013 

O PAPAGAIO QUE IMITIA LUZ

O Papagaio que emitia Luz 

No dia quatro de Janeiro de 1933, após ministrar johrei como parte de sua rotina diária, Meishu-Sama saiu ao jardim. Ali ele soltou um grande papagaio onde estava pintado um retrato de Dharma (um monge budista da índia, famoso no Japão). Naquele momento, por acaso eu estava n jardim e vi seu papagaio muito alto no céu. Que espetáculo bonito aquele! De repente, notei que o grande papagaio emitia uma luz vermelha em todo o seu contorno. 

Vista de baixo, a luz parecia ter uma largura de aproximadamente dois metros. Cintilava com tal brilho que parecia enviar centelhas em todas as direções. Tomei-me de espanto diante dessa visão majestosa e chamei todos de dentro de casa para que pudesse ver também. Todos vieram, olharam e ficaram maravilhados, cheios de veneração. Após alguns instantes, Meishu-Sama disse a um dos presentes. Por favor, segura isto para mim por um instante. “Passando-lhe o cordão do papagaio, dirigiu-se para dentro de casa. A partir do momento em que Meishu-Sama passou o cordão á outra pessoa, a luz que envolvia o papagaio desapareceu. Quando ele retornou e segurou o cordão novamente, a luz voltou a brilhar como antes.

Fiquei tão fortemente impressionado com o que via que não pude deixar de perguntar-lhe o significado. Ele respondeu: “Nada há de estranho sobre isso. A Divina Luz de Deus, que emana através do interior de meu ser, flui de minha mão e percorre o cordão até o papagaio. Uma vez que não pode prosseguir ela se irradia do papagaio”. Ele explica tudo com tanta simplicidade como se fosse muito natural, mas os que ali estavam ficaram tão impressionados que chegaram a chorar. A luz sempre emanava do corpo de Meishu-Sama, mas por alguma razão de ordem divina, geralmente era invisível. Naquele dia, contudo todos os que ali se achavam tiveram o privilégio de ver essa maravilhosa luz. 

(Um Servidor)

Fonte: Reminiscência sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – Vol. II – São Paulo/SP.
Pág.(12/13)






DEVEMOS SER PESSOAS QUE RECEBEM A GRATIDÃO DO PRÓXIMO 


Em 1945, ano em que terminou a Segunda Guerra Mundial, sofri um deslocamento da bacia e, nessa ocasião o espírito de minha irmã mais nova se manifestou e disse que se eu não recebesse johrei de Meishu-Sama não melhoraria. Disse-me ainda que, após ser curado por ele, eu deveria servir á Obra Divina, sendo esta a razão pela qual não poderia deixar, de jeito algum de solicitar-lhe johrei.

Na época, eu não acreditava em fenômenos espirituais; mesmo assim, decidi solicitar johrei a Meishu-Sama por intermédio do Ministro. Entretanto, logo depois que falei com meu superior, minhas pernas perderam completamente as forças e eu não conseguia mais ir até Meishu-Sama, nem mesmo carregado. O Ministro então pensou: “Do jeito que ele está não acredito que melhore em um ou dois dias, mesmo recebendo johrei. É impossível” e acabou não solicitando johrei a Meishu-Sama.

Nesse meio tempo, o secretário de Meishu-Sama, o Senhor Inoue, preocupado com o meu estado, telefonou-me para saber como eu estava. Respondi-lhe: “Desloquei a bacia e não posso me mover”. O Senhor “Inoue pediu-me que aguardasse na linha, dizendo: ‘Vou falar com Meishu-Sama”. Ao retornar, comunicou-me que Meishu-Sama havia dito: ”Mande-o vir imediatamente”. Naquela época, porém era muito difícil arranjar um carro e tive que esperar um dia inteiro. Ligavam-me da residência de Meishu-Sama de manhã e de noite, pedindo-me que fosse o mais rápido possível. Finalmente, consegui um carro e fui diretamente ao seu encontro.

Quando lá cheguei, fui logo encaminhado aos seus aposentos. Enquanto, me ministrava johrei, Meishu-Sama me disse: “Você está realmente muito fraco. Se deixasse passar mais uma semana estaria correndo risco de vida”, o que me assustou profundamente. Naquele dia, Meishu-Sama ministrou-me johrei por tão longo tempo e com tanta atenção, que eu não sabia o que dizer. Meishu-Sama transmitiu ao meu coração o seguinte Ensinamento: “É assim que devemos ministrar johrei quando alguém purificar”. Meishu-Sama preocupou-se muito comigo, naquela oração. Ele me disse: “Mesmo que um alto funcionário do governo venha me solicitar johrei eu não ministro. Mas se for uma pessoa útil á Obra Divina, tudo faço para salvá-la”.

Ouvindo palavras tão calorosas, não pude conter ás lágrimas que insistiam em rolar. Dez dias depois, Meishu-Sama disse-me: “Agora não há mais perigo. Finalmente, posso ficar sossegado! Estive tão preocupado com seu estado, que até a noite passada não conseguia dormir tranquilamente”. Ao ouvir tais palavras, fiquei tão grato e emocionado que não consegui articular nenhuma palavra de agradecimento. Meishu-Sama sempre dizia: ”tentar mostrar-se importante é muito mais trabalhoso do que receber a gratidão do próximo”. Sempre que me lembro dessas palavras, vem-me nitidamente á memória a gentileza de Meishu-Sama para comigo quando tive minha vida salva por ele. Naquele dia, pensei: “Mesmo uma pessoa como eu,sem instrução nem formação especial, pode ser utilizada na Obra Divina, se servir de corpo e alma”.

(Um Ministro)

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama
Vol.II – São Paulo/SP.
5. Edição /Dezembro/1987 
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 




A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR

A LUZ DO SOL REFLETIDA NO ALTAR


Na data do aniversário de Meishu-Sama, em 23 de dezembro de 1954, deveria realizar-se uma cerimônia dedicada á imagem da Luz Divina, no santuário Sagrado da Sede Geral. Naquele dia, tive a privilégio de ver algo maravilhoso e desejo contá-lo. Ele deveria ajudar na recepção, como participante do grupo da Sede Geral. Alguns membros que moravam em lugares distantes, viriam a Atami em trens noturno e deveriam chegar á Sede geral antes do amanhecer.

Como a manhã estava fria e soprava um forte vento, imaginei que desde cedo, deveria ser permitida a entrada de gente na sala. Resolvi chegar lá antes das pessoas para ver se estava tudo em ordem e, depois saí voltando á sala ás seis horas e meia da manhã. Quando cheguei, o sol estava despontando no horizonte por sobre o mar. Cerca de 80 membros que desejavam apreciar o nascer do sol, estavam lá também. Todos exclamavam: “Que beleza!” Entrei na sala e caminhei em direção no Altar mais ou menos já no meio da passagem, notei de repente que o sol estava incidindo exatamente no centro do Altar, fazendo com que toda a superfície brilhasse com seus raios. Comparando esse quadro a um projetor, parecia que o sol era a fonte de luz, a estrada era a abertura das lentes e o Altar era o centro.

“Como pode a luz do sol estar perfeitamente centralizada no Altar!” Eu pensei atônito ao ver esse fato. Virando-me, fiquei novamente surpreso ao ver o sol cintilando direto através da entrada. Senti que havia algo de misterioso em torno desse acontecimento, que existia um significado especial em virtude de haver o sol iluminado o novo Altar no aniversário de Meishu-Sama. No momento em que o sol elevou-se por inteiro no horizonte, formou-se uma corrente de luz direta, em perfeito equilíbrio e alinhamento, partindo do sol, passando pela entrada da sala de culto e chegando ao Altar Sagrado. Este quadro impressionou-me profundamente. 


(Um Servidor da Sede Geral)

Fonte: Livro/ Reminiscências sobre Meishu-Sama
Edição (Fundação Mokiti Okada – M.O. A)
5. Edição/ Dezembro/1987 – São Paulo/SP.
Vol.II – Pág.(16/17)




A SEGUNDA VISÃO DE MEISHU-SAMA 


Em 1952, recebi um telegrama de Meishu-Sama, que dizia: “Você está com uma tensão em torno da região occipital venha receber johrei”. Fiquei bastante surpreso com isso. Embora estivesse mesmo com o pescoço e ombros enrijecidos, admirei-me que Meishu-Sama pudesse tomar conhecimento do meu estado, já que não a via há mais de um mês. Imediatamente dirigi-me a ele e perguntei-lhe como soube. Meishu-Sama disse-me: “Quando examinei o manuscrito que você me enviou, verifiquei que sua maneira de escrever não estava correta. Além disso, houve muitos erros no uso de te-ni-o-há (pequenos vocábulos usados como preposições) Ele sabia que isso havia sido causado pelo enrijecimento de meu pescoço e ombros, ainda que eu nada notasse enquanto escrevia. 

No ano seguinte, aconteceu algo mais estranho tão estranho que fiquei perplexo que isso pudesse ocorrer sem o uso de mágica. Recebi outro telegrama, desta vez do secretário de Meishu-Sama nos seguintes termos: “Preciso falar-lhe, venha a Hakone logo que puder”. Imediatamente atendi a sua solicitação. Quando cheguei á residência de Meishu-Sama seu secretário veio ao meu encontro e perguntou: “Em que situação está a sua casa? Meishu-Sama disse-me que você está em apuros e que recebeu ordem de despejo. Falou-me que não pode continuar a trabalhar para Deus sem ter casa e recomendou-me que lhe comprasse uma, logo que possível. Está é a razão porque lhe enviei o telegrama. É verdade que tem que sair da casa onde mora?”. Expliquei-lhe qual o problema que havia naquele momento. Eu e minha mulher morávamos em uma casa alugada que havia sido vendida a um estranho, sem nosso conhecimento, depois a outra pessoa e mais tarde a um terceiro comprador. Cada novo proprietário tinha aumentado o aluguel. E um deles, certa vez, mandou um grupo de valentões para efetuar a cobrança. Finalmente veio um procurador com a intimação de que eu decidisse comprar a casa ou desocupá-la imediatamente. 

Eu e minha mulher ficamos muito preocupadas com o problema. Não tínhamos o dinheiro para compra da casa nem ganhávamos o suficiente para alugar um apartamento. Estávamos dispostos a resistir ao despejo por todos os meios a nosso alcance. Contei tudo isso ao secretário de Meishu-Sama e disse-lhe como estranhei o fato de haver recebido seu telegrama e de Meishu-Sama saber de tudo o que passava comigo. “É natural que Meishu-Sama tenha conhecimento dessa ocorrência, pois ele atingiu um nível de iluminação a que se dá o nome de Kenshinjitsu (palavra japonesa que significa, literalmente, ver a verdade. O mais elevado estado de iluminação concedido por deus ao ser humano). Eu também estou impressionado com a divina inspiração de Meishu-Sama. Agora, devo lhe fazer um relatório e ver o que acontece”. 

Mais tarde, minha mulher e eu fomos á justiça. Em agosto de 1955, ganhamos a ação, o que garantia uma indenização de nossa casa, além de um pedido de desculpas por parte dele. Ganhamos também um mês de aluguel. Com está solução, mudamos para outra residência. 

(Um Ministro) 



Fonte: Reminiscências sobre Meishu-Sama 
Vol. II – Edição (Fundação Mokiti Okada- M.O. A)
5. Edição/Dezembro/1987 – São Paulo/SP. 
Págs. (7/9)



MENSAGENS GOTAS DE LUZ

MENSAGENS GOTAS DE LUZ 


Aqueles que sempre

Têm dívidas são pessoas

Progressistas, e seu 

Futuro é brilhante.

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Cada um pode traçar o seu destino.

A consciência deste fato permite transformar

O pessimismo em otimismo.

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O homem nunca deve

Precipitar-se. Se o fizer,

Estará forçando a situação

E procedendo assim, nada dará certo.

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Quando a alma se torna

Mais pura, diminuem

Proporcionalmente as indecisões

E aumenta a poder de discernimento.

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Felizes os que reconhecem

O erro em tempo, ao tomarem

Conhecimento da realidade.

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Se os pais desejam

Melhorar os filhos,

Em primeiro lugar devem

Melhorar a si mesmos.

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Basta o homem querer 

Para que o mundo se converta em Paraíso.

Caso contrário, ele faz do mundo um inferno.

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Quaisquer que sejam as circunstâncias,

O homem deve conquistar, em primeiro lugar,

A confiança de todos. Não há riqueza maior.

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A desarmonia é produto da visão

Estreita a harmonia, produto da visão ampla.

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A dúvida é o princípio da crença.

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O homem deve respeitar as limitações.

Se o fizer, tudo lhe irá ás mil maravilhas.

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Fonte: Gotas de Luz

(Filosofia de Mokiti Okada)

Mensagens de Sabedoria para o seu dia a dia

Edição: Fundação Mokiti Okada – M.O. A

3. Edição – Março/2002 – São Paulo/SP. – Vol. I


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“Nova Civilização” refere-se a uma civilização 

Espiritualista, isto é, refere-se ao grande 

Desenvolvimento da civilização espiritualista em 

Relação á civilização material. 

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Para que a Fé seja autêntica, 

Ela deve ser professada sem 

Ferir o bom senso. Palavras e atos excêntricos 

Devem ser vistos com desconfiança; Entretanto 

As pessoas geralmente dão muito crédito a tais coisas. 

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A Fé é verdadeira quando 

Não prejudica a lucidez e, 

Ao mesmo tempo, desenvolve 

A consciência de que sua 

Missão é salvar a humanidade. 

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MEISHU-SAMA - A PESSOA


                           
                  MEISHU-SAMA - A PESSOA 

No que Meishu-Sama mais se devotou foi no sentido de como expandir a obra Divina para a salvação do mundo e por esse motivo ele não perdia um só minuto. Foi um homem que se dedicou de corpo e alma á sua missão. Ele planejava as horas do seu dia, e dava-lhes o melhor uso. Talvez pensasse que de outra maneira não conseguisse realizar sua grande tarefa. Ele não permitia conversas inúteis com os que encontravam, mas sempre os ouvia com boa vontade e seriedade.

Meishu-Sama acreditava que era imperativo acompanhar os acontecimentos do mundo. Nas suas conversas, no uso de meios modernos de comunicação, como a televisão e o rádio, ele absorvia os conhecimentos atuais. Seu programa era especialmente organizado para coincidir com os horários do rádio. Ele planejava seu tempo de modo que pudesse ouvir os noticiários enquanto tomava banho, fazia a barba, comia etc.; horas em que ele não podia ser interrompido. Sempre que fazia um passeio, era acompanhado por um assistente que carregava um rádio portátil. Quando estava supervisionando a construção da Casa de Chá no centro do jardim de Hekiun-so, sua residência em Atami, ele ouvia o rádio enquanto fazia suas visitas. Os carpinteiros sabiam pelo som, quando ele estava chegando e começavam a trabalhar mais vigorosa e animadamente. O rádio de Meishu-Sama era a “campainha do gato” das Fábulas de Esopo. 

Á tarde, eu lia os jornais do dia para Meishu-Sama enquanto ele estudava livros de arte, escrevia cartas ou se dedicava á caligrafia. Ele era um exemplo perfeito de Nagrara- Zoku (uma pessoa que faz duas coisas ao mesmo tempo), para usar uma expressão japonesa. Pode parecer, á primeira vista, que Meishu-Sama pode completar um trabalho tão grande como a obra Divina, somente porque ele tinha um poder extraordinário: mas a verdade não se baseia só nesse fato. A sua atenção para os menores, detalhes da vida diária agudeza para os negócios do mundo e a sua grande vontade de trabalhar, eram s outras qualidades que produziram resultados que podemos ver hoje. 

Com o passar dos anos, o fundador de uma religião é provavelmente tomado como Divino pelos seus seguidores devotados e considerado por outros uma autoridade e, freqüentemente, citado em livros e conferências. Embora seja verdade que Meishu-Sama foi Oshiemioya (O Mestre e o Iluminado) uma tentativa para fazê-lo um ser sobre-humano seria um erro; ele não mais seria humano se fosse apenas o iluminado Meishu-Sama, a pessoa calorosa e familiar que abraçamos em nossos corações com tal proximidade. É verdade que ele tinha uma qualidade espiritual especial e nós não podemos considerá-lo do mesmo nível da maioria das pessoas. Antes de sua revelação, entretanto, ele era simplesmente um ser humano que tinha sido empurrado nas tempestades da vida desde a infância, sofrendo pobreza e doenças, adversidades e fracassos experimentando toda sorte de dificuldades. Foi depois de todas essas experiências com as quais Deus o estava preparando, que lhe foi revelada a sua missão. Sempre uma inspiração para eles. Elas testaram sua força e deram-lhe profunda compreensão sobre os outros. Assim, ele nunca hesitou durante os primeiros anos de trabalho ou falhou aos seus seguidores. 

(por Kyoshu-Sama)


Fonte: Livro/ Reminiscência sobre Meishu-Sama
Vol.1 – Edição em Português (Fundação Mokiti Okada M.O. A)
6. Edição – Dezembro/ 1986 – São Paulo/SP. – Pág.(29/30)






Ação Imediata 

Durante ou últimos poucos anos de sua vida, Meishu-Sama ia freqüentemente ao campo para visitar igrejas filiais e outras localidades, e ás vezes eu o acompanhava. Uma vez, ele planejou visitar o Museu de arte de Kyoto. Ouvindo isso, membros que moravam naquela área vieram naquele dia e juntaram-se na estrada para esperar por ele. 

Meishu-Sama chegou, entrou no museu e a multidão alegremente o seguiu. Foi direto ao objeto que tinha vindo ver, não prestando atenção aos outros. Então, tendo-o olhado por curto espaço de tempo, virou-se e saiu. Os membros que acabavam de preparar-se para examinar o mesmo objeto, tiveram que segui-lo apressadamente. Lembro-me de como era divertido ver o guarda pestanejando de surpresa e exclamando: “Como eles são rápidos! Já estão saindo!” Havia tanta gente seguindo Meishu-Sama que era muito natural ele observá-los. 

Quando Meishu-Sama saía para fazer compras nas grandes lojas, também era sempre muito rápido, fazendo só o que devia ser feito. Olhando para os quimonos, por exemplo, ele me perguntava: “O que você acha deste?” Eu pensava: “já que ele pretende comprar para mim, vou prolongar a oportunidade examinando os quimonos um pouco mais cuidadosamente para escolher um melhor”, então respondia um tanto indecisa; “Bem isso já era suficiente; “Se você não gosta deste não vamos comprá-lo”. Dizendo isso, ele me deixava sozinha no lugar. Aprendi em breve que se quisesse alguma coisa, tinha que me decidir rapidamente. Quando o fazia, Meishu-Sama comprava-o para mim. Com isso eu estava sendo treinado pata ter decisões rápidas. 

(por Kyoshu-Sama)


Fonte: Livro/ Reminiscência sobre Meishu-Sama
Vol.1 – Edição em Português (Fundação Mokiti Okada M.O. A)
6. Edição – Dezembro/ 1986 – São Paulo/SP. – Pág.(29/30)






Nunca Julgava o Outro 

Meishu-Sama nunca julgava outras pessoas. Mesmo quando estava claro que alguém o tinha enganando, ele nunca protestava. Se alguém causava um problema para a Igreja, Meishu-Sama desde que pudesse encontrar algo que aquele indivíduo tivesse feito no passado para ajudar a Obra, dizia mais ou menos isto: “Eu estou agradecido a ele por nos ter possibilitado dar mais um passo”. 

Imparcialidade e Consideração 

Meishu-Sama deixava seus filhos á vontade. Em assuntos de crença religiosa. Ele nunca pressionava para aceitarem suas convicções. Ele nos permitia fazer o que ais gostássemos. Ele nos dizia: “Cada um deve fazer aquilo que mais deseja: mas atos errados nunca devem ser cometidos”. 

A Segunda Guerra Mundial acabava de terminar, e as pessoas sofriam ainda por falta das coisas mais necessárias; assim, ele nos ensinava a não desejar demais. Por exemplo; se usássemos o carro da família sem necessidade ele nos repreendia por sermos irresponsáveis e preguiçosos. Não permitia que vantagem alguma dada a um membro, devido á causa, fosse utilizada em proveito de sua família. Havia uma distinção bem clara entre o trabalho e nossas atividades particulares. 

Meishu-Sama insistia para que fôssemos conscientes a respeito dos cumprimentos (No Japão cumprimentar os pais é de vital importância nas relações de família) Mesmo quando eu dormia de mais, era obrigada a ir a Meishu-Sama para cumprimentá-lo. Ele dizia-me: “Venha e diga bom-dia, mesmo quando você se levantar tarde”. Era embaraçoso ir a ele nas horas avançadas da manhã, por isso eu ia envergonhada. Em tais ocasiões, ele dizia: “Você chegou muito cedo hoje, não é?” ou alguma coisa igualmente embaracante. Eu me sentia ainda mais embaraçada então, fazia uma promessa a mim mesma para levantar-me mais cedo no futuro. Mesmo quando Meishu-Sama repreendia as pessoas com humor suas palavras atingiam as profundezas de suas mentes e assim nunca eram esquecidas. 

Á mesa, ele fazia freqüentemente observações espirituosas provocando o riso de todos, e nós gostávamos das nossas refeições alegres. Mas ele freqüentemente mantinha conversas muito instrutivas conosco enquanto comíamos e contavam-nos muitas das suas experiências como jovem. Era imparcial com relação a todo mundo, em casa ou em qualquer outro lugar. Quando ministrava johrei, aqueles que precisavam mais eram atendidos em primeiro lugar. Pessoas fortes, com saúde como eu eram sempre relegadas para o fim, e apenas por alguns minutos. Uma vez, depois que ele terminou o johrei, eu me queixei: “Eu tenho ainda dor de cabeça”. Ele respondeu simplesmente: “Sim, mas isso passará logo”. E de fato passou. 

Quando eu era criança, tinha constantes brigas com os empregados e outras pessoas da casa e ia sempre a Meishu-Sama procurando apoio. Ele me dizia: “Muito bem, eu vou repreendê-lo mais tarde”. Suspeito que ele nunca vez isso, mas apenas dizia á pessoa: “Se lhe perguntarem, diga que você foi repreendido”. Um provérbio Japonês diz: “Numa briga, ambas as partes devem ser censuradas”. Mas o feitio de Meishu-Sama era consolar ambas e não culpar ninguém. Sem ser levado por considerações pessoais, ele enfrentava as situações, imparcial e calmamente. Por tais incidentes podíamos ver o aspecto justo de Meishu-Sama. Embora nunca tivesse sido um pai muito expansivo, eu podia sentir nas suas palavras e atitudes, amor e preocupação e disso lembro-me agora com um profundo sentimento. 

Consciência da Maneira de Vestir-se 

Meisu-Sama preocupava-se com a maneira de vestir-se, até mesmo depois de estar velho. Uma vez em 1951, quando ele deu a sua primeira e última preleção pública no Hibiya Public. Hall usava um terno azul escuro com gravata vermelha. A razão porque me lembro dessa ocasião, é que ele sempre gostava de vestir-se com bom gosto e não seguia os conselhos de outros quanto á escolha de suas roupas. Mas nesse dia cedeu finalmente aos nossos desejos, e usou o terno azul escuro com gravata vermelha. O traje combinava muito bem com seus cabelos brancos e o rosto rosado e ele parecia até mais jovem. Ele ficou muito contente consigo mesmo: deixou Hekuin-so muito alegre, e todos nós nos sentimos muito felizes. 

(por Kyoshu-Sama) 

Fonte: Livro/ Reminiscência sobre Meishu-Sama 
Edição em Português (Fundação Mokiti Okada – M.O. A) 
6. Edição/Dezembro/1986 – São Paulo/SP. – Vol. 1 
Pág. (45/47)












EXPERIÊNCIA DE FÉ PRÁTICA DO SONEN

EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)

Deus sempre está no Comando de Tudo” 

Holdamiza Miguel dos Santos Lopes decidiu tornar-se messiânica após superar o seu problema espiritual através do Johrei. Mas consolidou ainda mais a sua fé quando a cirurgia de mioma de sua cunhada, que era de alto risco, foi bem sucedida.

Resido na Mutamba. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em 2005, através do meu noivo, que era missionário. Eu sofria com um problema espiritual, ou seja, não tinha paz de espírito. Na unidade religiosa, fui recebida pelo plantonista que, depois de me ouvir atentamente, orientou-me a receber Johrei diariamente. Dois meses mais tarde o problema que me afligia foi ultrapassado. Fiz o curso de iniciação a passei a também ministrar o Johrei.

Outra experiência marcante ocorreu em janeiro deste ano, quando a minha cunhada esteve a purificar fortemente. Segundo o diagnóstico médico, tratava-se de mioma em estado avançado, por isso ela tinha que ser operada urgentemente. Os familiares queriam que ela viajasse para o exterior, mas como os médicos afirmaram que ela só tinha mais um ano de vida, a cirurgia foi marcada para o mais breve possível e no próprio país.

Ao entrar no bloco operatório, o médico chamou o meu irmão e lhe pediu para orar porque a cirurgia era de muito risco. Além de rezar, apercebi-me da situação, e orei a Deus, entregando a preocupação que tínhamos em suas mãos. A cirurgia correu muito bem e aprendi que Deus sempre está no comando de tudo. 



Muito obrigada

Holdamiza Miguel dos Santos Lopes

Johrei Center do Catambor
LUANDA – ANGOLA /África
23 de Abril de 2013





EXPERIÊNCIA DE FÉ COM A PRÁTICA DO SONEN(ÁFRICA)



Tenho 20 anos e resido no Bairro Prenda. Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em agosto de 2010, por intermédio de minha prima, Domingas Luís Pinto, membro da Igreja, pois sofria com insônia há cinco anos. 

Desde os 15 anos, recorria ao mundo das drogas, onde pude experimentar de tudo um pouco, desde a liamba até as mais pesadas, como a cocaína. 

Ao ser encaminhado pela minha prima ao Johrei Center do Catambor, fui orientada com as seguintes práticas básicas da Igreja: 

– Receber 10 Johrei por dia; 

– Manter a Flor de Luz em casa; 

– Participar dos cultos;

– Dedicar na limpeza.

Não tive dificuldade em cumprir tais orientações e, ao começar a receber Johrei, logo o sofrimento que me assolava passou e, portanto, parei de usar drogas.

Como gratidão, tornei-me membro em 22 de setembro e, com minha mudança, ganhei a permissão de encaminhar o meu esposo para a fé messiânica, o qual é candidato para a próxima outorga.

Com essa experiência aprendi que Meishu-Sama é o Messias esperado, pela humanidade, assim como o Johrei, Prática do Sonen e a Horta Caseira são veículos para a resolução dos nossos problemas.

Comprometo-me em seguir obedientemente às orientações dos nossos superiores e cuidar do maior número de pessoas, mostrando-lhes o caminho da salvação.

Com a permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, já encaminhei sete pessoas, faço o dízimo e o donativo de construção, tenho a Horta Caseira e peregrina aos locais de maior luz.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados, por me levarem a conhecer este caminho.

Agradeço ainda a todos os ministros, responsáveis, membros e freqüentadores, que direta ou indiretamente, têm ajudado no meu crescimento espiritual.


Cleópatra Miguel Pinto

Johrei Center: Igreja Messiânica Mundial de Angola
África
19/01/2011